O dia 24 de abril não faz referência apenas ao Dia da Língua Brasileira de Sinais (Libra), mas, principalmente, mostra a importância e a necessidade das Libras para a comunidade brasileira com deficiência auditiva. A partir de 2002, com a Lei nº 10.436, o meio foi regulamentado oficialmente como forma de comunicação por sinais, gestos compostos por uma união dos movimentos das mãos e das articulações, além de expressões faciais e corporais.
A linguagem de sinais exerce um papel fundamental na inclusão social desta parcela da população, sendo uma ferramenta essencial para integração com familiares, amigos, colegas de trabalho e com a sociedade como um todo. A luta dessa comunidade para ter reconhecidos os próprios direitos foi extensa e merece todo o respeito e celebração. A regulamentação desta lei para pessoas surdas foi uma grande vitória e um marco para a diminuição do preconceito e de toda desigualdade.
Segundo Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez, o que representa 5% da população total do país. Para o diretor do Sinpro Carlos Maciel, a utilização da Linguagem Brasileira de Sinais é uma forma de garantir a preservação da identidade das pessoas e comunidades surdas. Além disso, contribui para a valorização e reconhecimento da cultura surda que, por tanto tempo, foi o alvo da hegemonia da cultura ouvinte. “A linguagem de sinais abre inúmeras possibilidades para que pessoas com alguma deficiência auditiva tenham condições de se comunicarem melhor no dia a dia, além de usufruir de direitos básicos concedidos pela Constituição, como o acesso ao ensino público”, salienta.
Fonte: SINPRO DF
Fonte: SINPRO-DF
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