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sábado, 17 de junho de 2023

POLÍTICA CULTURAL Ministro da Cultura vai ao parlamento ser ouvido sobre estatuto e apoios às artes

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Pedro Adão e Silva vai ser confrontado com problemas na implementação do estatuto profissional e as críticas à falta de verbas para o apoio às artes RUI GAUDÊNCIO

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, vai ao parlamento prestar esclarecimentos sobre os apoios às artes e o Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, no âmbito de requerimentos do PCP e do BE aprovados esta quarta-feira.

De acordo com fonte parlamentar, os requerimentos para audição do ministro da Cultura, sobre "o apoio às artes e o Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura" (PCP) e "os atrasos nos concursos da Direcção-Geral das Artes (DGArtes) de Apoio a Projectos Artísticos", foram aprovados por unanimidade, com a ausência da Iniciativa Liberal.

No requerimento, o PCP lembrava que existe um "enorme descontentamento" com o estatuto, que "não está a dar resposta às necessidades dos trabalhadores do sector, defraudando as expectativas".

O PCP salienta que o número de trabalhadores inscritos nesse estatuto "é reduzido", "inferior a três mil", e indica que "os atrasos são evidentes", com "pedidos de Janeiro deste ano para apoio de suspensão de actividade que ainda não tiveram resposta".

No início deste mês, estruturas representativas dos trabalhadores da Cultura consideraram gravíssimo que, um ano e meio depois da entrada em vigor do estatuto, ainda não tivesse sido pago um único subsídio de suspensão de actividade.

"Foi-nos dito que nenhum subsídio foi ainda pago, porque falta ainda fazer regulamentação do estatuto, mais especificamente nas questões ligadas à Segurança Social. Naturalmente, achamos que, ao fim de um ano e meio de o estatuto estar em implementação, é gravíssimo que as coisas ainda não estejam a funcionar", afirmou a presidente da Plateia - Associação de Profissionais das Artes Cénicas, Amarílis Felizes, à Lusa, após uma reunião com a tutela.

Este apoio está inscrito no estatuto, há muito reclamado pelo sector e cuja aplicação entrou em vigor de forma faseada em 2022. Só a partir de 1 de Outubro de 2022 é que os trabalhadores passaram a poder ter acesso àquele subsídio.

No requerimento agora aprovado, o PCP aborda também os concursos de apoios sustentados às artes, considerando que a "exclusão de inúmeras candidaturas" se deveu ao facto de as verbas alocadas serem "manifestamente insuficientes" e não por inelegibilidade das candidaturas.

Na semana passada, ficou a saber-se que o Programa de Apoio a Projectos 2022 da DGArtes relativo à área de programação deverá financiar 92 candidaturas, de um total de 383, ou seja, menos de um quarto dos concorrentes. Relativamente a 2021, serão apoiados apenas mais dez projectos, apesar de o número de candidaturas consideradas válidas ter disparado de 178 para 383.

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