A busca por uma maior representatividade das
mulheres na política é um imperativo que não admite retrocessos. Afirmar que
não aceitaremos nenhum direito a menos é proclamar a firme determinação em
proteger e ampliar as conquistas já alcançadas.
Nos últimos anos, a luta por uma participação equitativa das
mulheres nos espaços políticos ganhou destaque, desafiando a histórica
sub-representação de gênero. Esse movimento não é apenas uma busca por justiça,
mas também um passo crucial rumo à efetivação de uma democracia verdadeiramente
representativa, já que somos mais de 50% da população. A implementação de cotas de gênero e outras medidas
afirmativas são marcos nessa jornada.
Ao garantir a presença feminina nas arenas políticas, não apenas
corrigimos desigualdades passadas, mas também abrimos caminho para um futuro,
onde as vozes de todas as pessoas, independentemente de gênero, sejam ouvidas e
consideradas.
Contudo, não basta apenas ter mulheres nos espaços políticos.
É absolutamente necessário que suas vozes sejam valorizadas e
que suas propostas sejam debatidas de forma justa.
A cultura de violência política de gênero deve ser
erradicada, proporcionando um ambiente seguro para que mulheres expressem suas
opiniões sem medo de retaliações, a exemplo do que vem acontecendo em muitas
Casas Legislativas por todo o nosso país e também no passado recente, por meio
do golpe contra a primeira mulher presidenta do país, Dilma Rousseff, que a história agora prova que foi
injustiçada.
Ao declarar que não aceitaremos nenhum direito a menos,
reforçamos o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. Isso requer ação constante para defender as conquistas já
alcançadas e resistir a qualquer tentativa de retrocesso. É também um chamado
aos partidos políticos para promoverem ativamente a formação e ascensão de
lideranças femininas.
Assim como a busca pela representatividade das mulheres na
política é indivisível, a afirmação de que não aceitaremos nenhum direito a
menos é inegociável.
Direitos humanos, igualdade de gênero e justiça social são
fundamentos que devem ser protegidos a todo custo. Ao defendermos esses
princípios, estamos não apenas pavimentando o caminho para um futuro melhor,
mas também honrando a luta daquelas que vieram antes de nós e nos inspiraram a
prosseguir.
Fonte: Rede
Brasil Atual
Nenhum comentário:
Postar um comentário