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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Relatório mostra face cruel do capitalismo: super-ricos são fruto da miséria

 

Desigualdade social vergonhosa é denunciada em novo documento divulgado pela Oxfam.

16 de Janeiro de 2024

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“Desde 2020, os cinco homens mais ricos do mundo duplicaram suas fortunas. No mesmo período, quase cinco bilhões de pessoas ficaram mais pobres”. É com essa informação alarmante que começa o relatório sobre desigualdades da Oxfam.

O documento apresentado no domingo (15), um dia antes da abertura do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, escancara a face mais cruel do capitalismo: para que exista apenas um super-rico, populações inteiras são obrigadas a viverem na miséria.

Acentuada com a crise provocada pela pandemia do Coronavírus, a desigualdade social produz números absurdos e que nos ajudam a evidenciar o fato de que o atual sistema econômico não serve para a espécie humana.

Exemplo: caso os cinco homens mais ricos do mundo combinassem suas fortunas, eles poderiam gastar um milhão de dólares por dia, durante 450 anos, e o dinheiro não teria acabado.

Em contrapartida, uma trabalhadora do setor de Saúde levaria 1.200 anos para ganhar o que um CEO de uma das 100 maiores empresas da lista da Fortune – revista de negócios com sede nos EUA - ganha em média por ano.

Neste cenário, o Brasil segue sendo um dos países mais desiguais em todo mundo. Quatro dos cinco brasileiros mais ricos aumentaram suas fortunas em mais de 50%, desde 2020. Enquanto isso, mais da metade da população (129 milhões) ficaram mais pobres.

63% da riqueza produzida no Brasil por sua classe trabalhadora fica apenas com 1% da população do país. Na outra ponta, 50% dos brasileiros mais pobres retém apenas 2% de toda riqueza nacional.

Quais os motivos?

Em seu relatório, a Oxfam (organização que monitora as desigualdades econômicas no mundo) aponta as principais causas que geraram este cenário tão desigual. Todos elas são inerentes ao sistema capitalista.

A concentração de riqueza está diretamente ligada a desvalorização dos salários e a premiação abusiva dos diretores das empresas. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) alertou em 2022 que o declínio histórico nos salários aumentaria a desigualdade.

Além disso, os milionários alimentam a desigualdade através do não pagamento de impostos. O uso de paraísos fiscais e os incentivos fiscais dados pelos governos às empresas também fazem parte desta conta.

A privatização dos serviços públicos essenciais como Saúde, Educação, Transporte, Água, etc agravam a desigualdade uma vez que são de consumo obrigatório. Geram milhões todos os anos aos empresários e custam cada vez mais no orçamento das famílias.

O colapso climático agravado pelas grandes empresas reforçam o abismo entre ricos e pobres. Aqueles são donos das empresas que aceleram o aquecimento global, enquanto estes são os que mais sofrem com o clima extremo gerado pelo efeito estufa.

Questão de gênero e raça

Segundo o documento da Oxfam, as desigualdades também têm sido sentidas de forma diferente por homens e mulheres e brancos e negros. A média de rendimento das pessoas brancas no Brasil, por exemplo, é 70% superior aos ganhos médios das pessoas negras.

E no Mundo, os homens possuem 105 trilhões de dólares em patrimônio a mais do que as mulheres. Tal diferença é equivalente a mais de quatro vezes a economia dos Estados Unidos.

Derrubar o sistema

Os números são claros e sustentam a informação de que o Capitalismo e sua inerente concentração de riqueza precisa ser derrubado o quanto antes. Além de levar o planeta à total destruição, este sistema econômico é o principal responsável pela miséria mundial.

A CSP-Conlutas acredita que o esforço coletivo pela construção de uma sociedade socialista, sem bilionários, e atendendo aos interesses de toda classe trabalhadora, é a única garantia de futuro para a nossa espécie. Por isso, vamos à luta!

Fonte: CSP-CONLUTAS

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