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sexta-feira, 8 de março de 2024

Mulheres ganham 21% menos que homens, apesar da maior escolaridade

 

O nível de escolaridade é geralmente usado como critério para definir a renda de um trabalhador, mas, isto não parece não ser aplicável e nem fazer maior diferença para as mulheres, a julgar pelas estatísticas do IBGE.

Embora mais educadas e escolarizadas, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens. A maior desigualdade está nas profissões intelectuais e científicas, categorias em que as mulheres ganham em média 36,7% menos que os homens.

Os dados são referentes a 2022 e fazem parte do estudo Estatísticas de Gênero, divulgado nesta sexta-feira (8) — Dia da Mulher — pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais têm ensino superior. Entre os homens, o índice é de 16,8%.

A formação em áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (CTEM), porém, é bem inferior à dos homens: nesse grupo, 22% dos formandos são mulheres. Esse percentual, há 10 anos, era ligeiramente maior – 23,2%.

Já na área de e bem-estar social, como Serviço Social e Enfermagem, a participação feminina sobe para 92%. É o caso também da educação, onde os profissionais são pouco valorizados, apesar da indiscutível relevância da profissão, fundamental para o desenvolvimento nacional.

Estereótipos de gênero podem estar por trás dessa diferença, avalia Barbara Cobo, coordenadora de estudo e pesquisa do IBGE. “Será que o cuidar é a vocação das mulheres ou a gente foi socializada para cuidar?”, questiona.

Pretas ou pardas estão na pior situação

À discriminação de gênero se soma a discriminação racial. A situação não é igualitária mesmo entre as mulheres. Em vários indicadores, a realidade é pior para pretas ou pardas:

As pretas ou pardas estavam mais envolvidas no trabalho doméstico e cuidado com pessoas; têm a menor participação na força de trabalho; exerciam mais o trabalho parcial do que as mulheres brancas e também têm menos acesso ao ensino superior que as brancas (29%).

Preconceitos e discriminações, disseminados pela extrema direita, são instrumentalizados pelos capitalistas para aumentar a taxa de exploração da força de trabalho no Brasil e no mundo.

Fonte: CTB 

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