Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

segunda-feira, 31 de julho de 2017

RETROSPECTIVA: HOMOFOBIA MATA

O Dia do Orgulho Gay passou e nos restaram os outros 365 dias de violência que o cidadão homossexual vive ano a ano, aliás, nem no Dia do Orgulho Gay somos poupados da barbárie, descaso político e insignificância social na qual somos submetidos. O dia 14/06/08 ficará para sempre na memória da luta contra a homofobia no Brasil, o dia em que 3,1 milhões de gays, lésbicas e simpatizantes - acompanhados por baderneiros e homofobicos que visaram acabar com a festa -, foram às ruas pedindo pela por “Não Homofobia, mais cidadania”.

Apesar de muitas criticas, umas se referindo à fluidez rápida dos trios elétricos, outras falando da falta de segurança e infra-estrutura e outras apenas se limitando dizer que na Av. Paulista só tinha “gente feia”, a festa realizada foi bonita e de extrema importância para a manutenção do “Movimento Homossexual Brasileiro” e da continuidade das nossas lutas políticas. A Parada Gay mostra para as famílias tradicionais brasileiras que o gay existe, convive na sociedade e que somos um grande numero de oprimidos politicamente.


Há vários anos, ainda quando a Regina Faccini fazia parte da Associação da Parada, ela disse: “Os casos de homofobia aumentam muito nos dias que sucedem a Parada”. Esse fenômeno está bem nítido em nossa sociedade. Ontem, uma vitima da homofobia pós-parada teve sua vida ceifada pela escoria da sociedade, pelos nazistas e religiosos fundamentalistas que se sentem acima de nos por terem uma sexualidade de acordo com uma sociedade heteronormativa. Marcelo Campos Barros, de 35 anos, sofreu traumatismo craniano ao ser agredido depois da Parada Gay.

A morte cerebral dele havia sido confirmada no fim da tarde de ontem, 17/06, e ele acabou morrendo momentos depois, ainda no início da noite. Ele chegou a passar por uma cirurgia e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Marcelo foi agredido na região da Praça da República, no centro de São Paulo, onde a Parada Gay terminou. Amigos do Marcelo afirmam que ele não participou da Parada, pois não gostava de eventos com grandes aglomerações, a vítima era chefe de cozinha do restaurante francês “Le Petit Trou” e estava num ponto de ônibus quando um grupo se aproximou e o espancou. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

O Dia do Orgulho Gay passou e nos restaram os outros 365 dias de violência que o cidadão homossexual vive ano a ano, aliás, nem no Dia do Orgulho Gay somos poupados da barbárie, descaso político e insignificância social na qual somos submetidos. O dia 14/06/08 ficará para sempre na memória da luta contra a homofobia no Brasil, o dia em que 3,1 milhões de gays, lésbicas e simpatizantes - acompanhados por baderneiros e homofobicos que visaram acabar com a festa -, foram às ruas pedindo pela por “Não Homofobia, mais cidadania”.

Apesar de muitas criticas, umas se referindo à fluidez rápida dos trios elétricos, outras falando da falta de segurança e infra-estrutura e outras apenas se limitando dizer que na Av. Paulista só tinha “gente feia”, a festa realizada foi bonita e de extrema importância para a manutenção do “Movimento Homossexual Brasileiro” e da continuidade das nossas lutas políticas. A Parada Gay mostra para as famílias tradicionais brasileiras que o gay existe, convive na sociedade e que somos um grande numero de oprimidos politicamente.

Há vários anos, ainda quando a Regina Faccini fazia parte da Associação da Parada, ela disse: “Os casos de homofobia aumentam muito nos dias que sucedem a Parada”. Esse fenômeno está bem nítido em nossa sociedade. Ontem, uma vitima da homofobia pós-parada teve sua vida ceifada pela escoria da sociedade, pelos nazistas e religiosos fundamentalistas que se sentem acima de nos por terem uma sexualidade de acordo com uma sociedade heteronormativa. Marcelo Campos Barros, de 35 anos, sofreu traumatismo craniano ao ser agredido depois da Parada Gay.

A morte cerebral dele havia sido confirmada no fim da tarde de ontem, 17/06, e ele acabou morrendo momentos depois, ainda no início da noite. Ele chegou a passar por uma cirurgia e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Marcelo foi agredido na região da Praça da República, no centro de São Paulo, onde a Parada Gay terminou. Amigos do Marcelo afirmam que ele não participou da Parada, pois não gostava de eventos com grandes aglomerações, a vítima era chefe de cozinha do restaurante francês “Le Petit Trou” e estava num ponto de ônibus quando um grupo se aproximou e o espancou. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

Amanhã (19/06), às 18 horas, amigas do Marcelo irão fazer uma manifestação pela morte do amigo e pedirão pela paz e o fim da violência. A manifestação acontecerá na Rua Fradique Coutinho, esquina com a Rua Aspicuelta, na ocasião, todos usarão branco. Não podemos negar que a Parada Gay foi marcada pela violência, ao todo foram 57 vitimas, dentre elas, 23 atingidas por estilhaços de uma bomba caseira e ninguém foi preso até o momento, porém, não podemos remeter a culpa dessa violência a Associação da Parada. A polícia diz ter pistas que levam aos assassinos de Marcelo, mas não revela maiores detalhes para não atrapalhar a investigação: é o que esperamos. Amigos do Marcelo confirmaram presença na manifestação que ocorrerá no próximo sábado, às 19 horas, na Rua Dr. Viera de Carvalho. Não podemos conviver num estado de guerra pelo simples fatos de sermos homossexuais.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela.

Apesar de muitas criticas, umas se referindo à fluidez rápida dos trios elétricos, outras falando da falta de segurança e infra-estrutura e outras apenas se limitando dizer que na Av. Paulista só tinha “gente feia”, a festa realizada foi bonita e de extrema importância para a manutenção do “Movimento Homossexual Brasileiro” e da continuidade das nossas lutas políticas. A Parada Gay mostra para as famílias tradicionais brasileiras que o gay existe, convive na sociedade e que somos um grande numero de oprimidos politicamente.
Há vários anos, ainda quando a Regina Faccini fazia parte da Associação da Parada, ela disse: “Os casos de homofobia aumentam muito nos dias que sucedem a Parada”. Esse fenômeno está bem nítido em nossa sociedade. Ontem, uma vitima da homofobia pós-parada teve sua vida ceifada pela escoria da sociedade, pelos nazistas e religiosos fundamentalistas que se sentem acima de nos por terem uma sexualidade de acordo com uma sociedade heteronormativa. Marcelo Campos Barros, de 35 anos, sofreu traumatismo craniano ao ser agredido depois da Parada Gay.

A morte cerebral dele havia sido confirmada no fim da tarde de ontem, 17/06, e ele acabou morrendo momentos depois, ainda no início da noite. Ele chegou a passar por uma cirurgia e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Marcelo foi agredido na região da Praça da República, no centro de São Paulo, onde a Parada Gay terminou. Amigos do Marcelo afirmam que ele não participou da Parada, pois não gostava de eventos com grandes aglomerações, a vítima era chefe de cozinha do restaurante francês “Le Petit Trou” e estava num ponto de ônibus quando um grupo se aproximou e o espancou. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

Amanhã (19/06), às 18 horas, amigas do Marcelo irão fazer uma manifestação pela morte do amigo e pedirão pela paz e o fim da violência. A manifestação acontecerá na Rua Fradique Coutinho, esquina com a Rua Aspicuelta, na ocasião, todos usarão branco. Não podemos negar que a Parada Gay foi marcada pela violência, ao todo foram 57 vitimas, dentre elas, 23 atingidas por estilhaços de uma bomba caseira e ninguém foi preso até o momento, porém, não podemos remeter a culpa dessa violência a Associação da Parada. A polícia diz ter pistas que levam aos assassinos de Marcelo, mas não revela maiores detalhes para não atrapalhar a investigação: é o que esperamos. Amigos do Marcelo confirmaram presença na manifestação que ocorrerá no próximo sábado, às 19 horas, na Rua Dr. Viera de Carvalho. Não podemos conviver num estado de guerra pelo simples fatos de sermos homossexuais.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)

Fonte: http://passageirodomundo.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário