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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Nota da diretoria do ADURN-Sindicato sobre a situação financeira das universidades públicas federais


As universidades públicas federais tiveram, entre 2003 e 2014, forte expansão aumentando a oferta de vagas, expandindo a área de atuação, melhorando os indicadores relativos à pesquisa e extensão e contratando professores e servidores públicos para se adequar a esse crescimento.
A aprovação da Emenda Constitucional n° 95, que estabeleceu um absurdo “teto dos gastos” para todo o serviço público federal até 2036, aprofundou de forma acirrada um cenário sombrio que se desenhava no horizonte desde o momento em que os que estão no poder anunciaram um draconiano “ajuste” financeiro que, entretanto, preservou incólume os recursos destinados ao setor financeiro da economia.
Comparativo dos orçamentos de 2016 e de 2017 mostra a redução de 11,2% no montante previsto para as universidades, de R$ 7,967 bilhões para R$ 7,076 bilhões. As verbas de investimentos diminuíram 40,1%, de R$ 1,969 bilhão para R$ 1,180 bilhão. Também é preciso considerar os contingenciamentos que, até junho, implicaram bloqueio de 30% do dinheiro de custeio e 60% das verbas para investimento. Há entre essas instituições as que consideram o início de setembro como limite máximo da sobrevivência financeira.
Na UFRN, uma das universidades que mais benefícios teve com esse processo de expansão, o aprofundamento da crise já a fez regredir, em termos de disponibilidade de recursos, oito anos, e a escassez de recursos ameaça os serviços básicos da instituição, atingindo duramente toda a comunidade universitária.
Diante desse cenário, a diretoria do ADURN-Sindicato se posiciona se colocando contra a atual política de ataques diretos à Educação Pública brasileira, feita pelos que estão no poder, que desmantela um processo que se mostrara vitorioso e que agora é vítima de uma visão reacionária e atrasada de tratar com as instituições federais de ensino superior e chama a comunidade universitária para refletir sobre esse grave momento.
O ADURN-Sindicato, que apoia a luta do PROIFES-Federação contra o desmonte da educação pública e que participa de vários fóruns em defesa desta, continuará a luta pela expansão das instituições federais de ensino superior e pela melhoria da educação pública nesse país.
Diretoria do ADURN-Sindicato

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