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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Rede Laureate em xeque

Reformas propostas pelo grupo não foram debatidas com estudantes e professores

Estudantes da FMU e da Anhembi Morumbi se reuniram nessa terça-feira (19) no centro da capital para manifestarem contra as reformas da Rede Laureate, grupo educacional que administra as duas universidades.
Os estudantes saíram da Praça do Patriarca e foram até a Rua Libero Badaró, onde fica o escritório central da Universidade Anhembi Morumbi. Sob alegação de um novo modelo pedagógico, professores estão sendo demitidos, menor carga horária de aulas presencias e há redução de 80 para 66 horas de aulas no semestre, segundo a nova grade curricular.
NA FMU, no meio do ano foram demitidos 220 professores e nessa semana ao menos 20 , apenas do prédio da Rua Galvão Bueno foram desligados da instituição.
Na semana passada, os docentes da Universidade Anhembi Morumbi foram convocados para uma reunião com seus respectivos coordenadores, em que foram anunciados a redução das cargas horárias semestrais e de aulas presenciais.
Algumas demissões já começaram a ser feitas na instituição.
Giulia Trigo, estudante do 4º semestre de Psicologia da UAM , contou que durante a concentração do ato recebeu a notícia que quatro professores do curso foram dispensados. ” E ainda é feito de forma silenciosa, sem avisar os alunos dessas mudanças. Os professores sentem que se manifestarem contra a reformas sofrerão retaliações”
Thiago Borges, também estudante de Psicologia da UAM observa que as mudanças não tem nada para melhor. ” Trata-se de é um movimento comercial das universidades privadas, que visa apenas o lucro”.
Gabriela Mouro, estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UAM, o ato é um reflexo do descontentamento dos alunos e da necessidade diálogo, para que as reformulações sejam tomadas em conjunto. ” Arquitetura é uma ciência social aplicada e nossa formação se dá com o diálogo com a sociedade, por meio do tempo em sala de aula e a troca de experiências que estabelecemos com professores. Aulas à distância diminuem nossa atuação em relação às reais demandas das cidades”
Barbara Quenca, presidenta do DCE da FMU ainda denuncia: ” São menos horas em salas de aula, mais disciplinas “online”, mas a mensalidade continua subindo abusivamente e sem qualquer justificativa”.

DEMISSÕES EM MASSA

Ao todo são quase 400 professores demitidos em todo o estado de São Paulo e em diversas instituições. Segundo reportagem do G1, entre elas estão 45 da rede Metodista, 80 no Mackenzie, 196 na Estácio de Sá, 13 na Cásper Libero 36 na São Judas.
A diretora de universidades privadas da UNE Keully Leal acredita que a agenda de desmonte do governo em relação as universidades está clara. ”E ano que vem a coisa deve ficar pior porque eles vão começar a trabalhar dentro dessas novas leis trabalhistas. Por isso, a UNE está construindo  uma agenda forte de luta contra todas essas ações que estão sendo tomadas”, falou.
Para Nicole Carvalho, diretora de universidades privadas da UEE-SP, estamos vivendo um momento de grande desmonte e mercantilização da educação, intensificado pela aprovação da Reforma Trabalhista, que dá respaldo para as demissões em massa.
” Essas demissões partem dos “tubarões do ensino”, que administram as universidades e agem sem regulamentação por parte do Ministério da Educação. Cabe a UEE-SP e os estudantes a luta contra esse sucateamento e por um regimento ao ensino privado, que garanta qualidade na formação e fiscalização dos aumentos”.
Nayara Souza, presidenta da UEE-SP, observa que o anúncio de mudanças sempre é feito nas férias para desmobilizar as manifestações contrárias, porém o chamado é convocar todos os estudantes para barrar essas demissões e reformas. “Estamos terminando o ano nas ruas contra a mercantilização e não vamos parar. Estremos cada canto desse país, incomodando essas redes, convocando mais pessoas à nossa luta.”
Fonte: UNE

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