Fotos: Google
Rigoberta Menchú e
Adolfo Perez Esquivel pediram a liberdade de Lula e a despolitização da justiça
no continente sul-americano.
Dois vencedores do
Prêmio Nobel da Paz defenderam, nesta última quinta-feira (26), no Uruguai, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado a 12 anos e um mês de
prisão por um crime de corrupção passiva – na abertura do encontro
internacional “Voy por la Paz”.
Em
primeiro lugar falou o ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, que há algumas
semanas indicou o próprio Lula para o Nobel. Ele acusou o governo de Michel Temer para estar à frente
de uma ditadura e definiu o líder do Partido dos Trabalhadores como um “preso
político”.
“No
Brasil não há democracia, mas um golpe de Estado, como houve em Honduras,
Paraguai, que ocorreu quando eles derrubaram Dilma Rousseff, sem qualquer custo
ou fatos”. Mais adiante, Esquivel foi ainda mais duro: “Não há justificativa
legal para o que está acontecendo, (…) estão fazendo todo o possível para
impedir esta eleição.”
A líder
indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, também Nobel da Paz, destacou os
“programas exemplares que beneficiaram as crianças e os pobres”, que Lula
implantou durante o seu mandato, e pediu que “os tribunais brasileiros sejam
justos”. “É triste que este caso tenha se transformado em um “crime político”.
“A politização da justiça”, argumentou ela, “tem sido uma prática neste
continente
Com informações do El Observador
Fonte: REVISTA FÓRUM
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