Foto: Google
Com recursos de tecnologia inovadores, automação e
interatividade, além da leitura generosa de cineastas, escritores, artesãos,
artistas plásticos, artistas visuais e músicos de todo o país, o Cais apresenta
os fortes contrastes que marcam a vida nos sertões nordestinos, proporcionando
aos visitantes uma experiência de imersão nesse universo.
O espaço é um empreendimento de economia criativa e
está localizado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, vizinho ao Centro de
Artesanato e ao Marco Zero do Recife. A área total é de 7.500m², e os
investimentos advêm de recursos do Ministério da Cultura e do Governo de
Pernambuco.
O Bairro do Recife atualmente possui um grande
acervo de museus e centros culturais capazes de transmitir aos visitantes as
características culturais, econômicas e históricas do povo pernambucano. A
poucos metros do Marco Zero do Recife, está instalado o Cais do Sertão, um
museu que, localizado no litoral, presta sua homenagem à cultura, às histórias,
ao povo sertanejo brasileiro. O Museu faz parte do projeto Porto Novo Recife,
que está transformando os antigos armazéns portuários em um grande polo de
turismo, serviços, entretenimento e lazer.
Inaugurado em abril de 2014, o Módulo 1 do
Cais do Sertão comporta uma exposição permanente e interativa sobre a cultura
sertaneja e promove uma grande celebração da vida e obra do cantor e compositor
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Nascido em Exu, Sertão de Pernambuco, Gonzagão
consagrou a música nordestina em todo o Brasil. Nada escapou à sua
sensibilidade. E o Cais do Sertão é um polo de reconhecimento de sua
genialidade. Um museu com tecnologia de ponta e abordagens contemporâneas que
tem se tornado um espaço de transformação da rotina cultural da capital
pernambucana. Local de troca, convivência, interação, um espaço que convida o
público a parar, estar, estudar, criar, experimentar e vivenciar o rico
universo de histórias, personalidades, memórias e linguagens artísticas.
Concepção e Desenvolvimento – A concepção
e o desenvolvimento do Museu ficaram a cargo de um grupo de especialistas,
incluindo a pernambucana Isa Grinspum Ferraz, responsável pela curadoria e
direção de criação. A ideia original é do antropólogo e poeta Antonio Risério.
Isa, que também trabalhou na concepção do Museu da Língua Portuguesa, trouxe
para o Cais do Sertão o conceito de um espaço dinâmico de convivência, diversão
e conhecimento, polo gerador de novas ideias e vivências. Já a equipe de
criação envolve nomes como Tom Zé, José Miguel Wisnik, Antonio Risério,
Frederico Pernambucano de Mello, entre outros.
Cineastas
pernambucanos como Kleber Mendonça Filho, Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Marcelo
Gomes e Camilo Cavalcanti, além do xilogravurista e cordelista J. Borges estão
entre os que produziram conteúdo para compor o acervo.
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