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sábado, 14 de julho de 2018

Funai apoia evento acadêmico sobre línguas e culturas dos povos Macro-Jê

MACROJEmulheres
Maria Helena Fialho, servidora aposentada da Funai, foi uma das mulheres homenageadas no evento. Foto: Maíra Ribeiro/Funai
Representantes dos povos Macro-Jê reuniram-se a indigenistas, linguistas, antropólogos e educadores no IX Encontro Macro-Jê, realizado na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) entre os dias 19 a 22.


A 9ª edição do evento teve apoio da Funai, por meio da Coordenação Regional (CR) Xavante, e contou com a participação de integrantes das comunidades Kĩsêdjê, Karajá, Mentuktire, Rikbáktsa, Tapayuna e Xavante, de Mato Grosso; Javaé, Krahô e Xerente, de Tocantins; Kaingáng, do Paraná, e Laklãnõ (Xokléng).

Oficinas, rodas de conversa e mesas-redondas promoveram o debate de temas sobre antropologia, linguística e direitos indígenas durante o Encontro Macro-Jê que busca, ao longo de cada edição, valorizar e fortalecer os povos indígenas e as pesquisas científicas que abordam temas relativos a sua cultura, língua, pensamento, modos de vida e saberes tradicionais.

Alguns servidores da Funai apresentaram trabalhos desenvolvidos no âmbito institucional e pesquisas relacionadas aos povos indígenas. Maíra Ribeiro, indigenista especializada, relatou aos participantes do encontro a experiência da CR Xavante com o lançamento de edital que selecionou 94 instituições interessadas em realizar atividades arte-educativas, com o objetivo de difundir a produção audiovisual indígena, para fornecer caixa de DVDs com 7 filmes indígenas produzidos no projeto Cinema nas Aldeias Xavante: ver, ouvir e debater, de 2017.

Ribeiro destacou a simplicidade e abrangência da ação e mencionou a importância de apresentar o trabalho para representantes do povo Xavante que, na ocasião, ficaram a par da divulgação externa dos produtos audiovisuais desenvolvidos pela comunidade: "Foi uma ação simples, que não contou com recursos financeiros diretos e passeou de forma capilarizada pelos mais diversos locais do Brasil. É perceptível a carência em material arte-educativo e didático sobre os povos indígenas, especialmente para escolas, que almejam cumprir a lei 11.645/2018".

Além de Ribeiro, Eduardo Monteiro, servidor da CR Xavante, apresentou reflexões sobre trabalho de campo etnográfico com os Krahô e Lílian Calçavara, indigenista da CR Araguaia Tocantins, discursou sobre os Xerente do Araguaia e a luta pelo "reconhecimento" étnico, pesquisa de campo desenvolvida sob solicitação da Funai, e o manejo do fogo na Ilha do Bananal, território Karajá.

Maria Helena Fialho, servidora aposentada da Funai que se dedicou por mais de 30 anos às questões indígenas, foi homenageada durante o evento ao lado de antropólogas, linguistas e outras mulheres que, a partir do seu trabalho pioneiro, contribuíram para o estudo das línguas e culturas indígenas.

Está previsto para 2020 o próximo Encontro Macro-Jê, que será realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Kézia Abiorana (Ascom/Funai) - Com informações e colaboração do Professor Maxwell Miranda (UFMT)
Fonte: FUNAI

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