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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Corresponsabilização e construção coletiva marcam a 1ª Oficina sobre o Papel da Funai na Saúde dos Povos Indígenas


Anastácio Kaiowá fala aos participantes da 1ª Oficina (fotos: Mário Vilela/Funai)
Promoção de Saúde faz parte da gestão estratégica da Funai. Esse entendimento foi o fio condutor da 1ª Oficina sobre o Papel da Funai na Saúde dos Povos Indígenas. O evento encerrou na última sexta-feira (21), na Sede da Fundação, em Brasília, e teve como prioridade a elaboração de uma Instrução Normativa (IN) sobre o tema. (Na foto de capa, fala ao microfone Marcos Pádua, secretário executivo do Fórum de Presidentes dos Conselhos Distritais de Saúde Indígena - Foto: Mário Vilela/Funai).

Promovida pela Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos Sociais (CGPDS), por meio da Coordenação de Acompanhamento de Saúde Indígena (COASI), e com a presença de servidores de algumas Coordenações-Gerais da sede, Coordenações Regionais, Coordenações Técnicas Locais e Frentes de Proteção Etnoambiental, a Oficina promoveu um amplo espaço de diálogo ao longo de toda a semana.
DIA 1
A manhã do primeiro dia foi marcada pela mesa de abertura e mesa com contextualização do processo de construção da Oficina. Representando a Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto à Funai, Dra. Carolina Augusta de Mendonça afirmou que a PFE vai acompanhar todo o processo de construção da Instrução Normativa (IN). Segundo ela, apesar da IN visar à regulamentação da atuação da Funai, é importante o envolvimento de outros órgãos.
Participantes da 1ª Oficina sobre o Papel da Funai na Saúde dos Povos Indígenas
A procuradora Carolina Augusta fez também uma fala sobre a Constituição Federal de 1988, que superou o paradigma da integração, determinou a plena capacidade civil dos indígenas e atestou o direito à diferença e o direito à autodeterminação. Conforme expôs, O Estatuto do Índio, que ainda está vigente, reconhece o direito ao território independentemente da demarcação. Os indígenas não podem ficar reféns de uma demora do estado de reconhecimento territorial. Para além da proteção territorial, tanto o Estatuto do Índio quanto a Constituição Federal protegem a pessoa. Por isso, ao falar de saúde indígena, devemos considerar as pessoas que vivem em contextos urbanos ou em territórios não demarcados.
Andrea Prado (FUNAI)

Ainda no dia 17, os técnicos de Saúde da Funai, Inês Nogueira e Otávio Carvalho, acompanhados de Fátima Silva, da Sesai, fizeram um breve histórico da Saúde dos Povos Indígenas na Funai, com os principais momentos e métodos de atuação da Funai na Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.


Outro momento do dia foi a discussão e alinhamento conceitual sobre temas-chave da saúde, com as explicações do professor Armando Raggio, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para balizar os trabalhos posteriores na 1ª Oficina.

(Dia 2 na próxima página)
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