As sete principais centrais sindicais brasileiras elaboraram e começam a distribuir nas portas de fábrica e em locais públicos o jornal "Trabalhadores, que futuro terá seus direitos?". No material, as centrais explicam que estão em jogo nessas eleições dois projetos distintos. Sem citar nomes, as entidades afirmam que um dos projetos tem compromisso com trabalhadores, enquanto o outro quer voltar a um tempo "em que o trabalhador nao tinha nenhum direito".
O segundo turno das eleições acontecerá no dia 28 de outubro entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No primeiro turno, Bolsonaro não contou com apoio de nenhum das centrais de trabalhadores. O vice na chapa do PSL, General Hamilton Mourão, defendeu em duas ocasiões que o 13º salário e o adicional de férias são muito custosos para o empresário pagar.
Fernando Haddad e a vice Manuela d'Ávila defendem a retomada das obras no país que voltariam a gerar empregos. Ambos também defendem a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos, medidas que impactaram nos direitos trabalhistas e congelaram por 20 anos recursos para educação e saúde. Jair Bolsonaro votou a favor das duas medidas que, de acordo com sindicalistas, resultaram em precarização nas relações de trabalho e desmonte das políticas sociais para a população mais pobre.
Confira AQUI o jornal das centrais sindicais. Assinaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (CST) e Intersindical.
Do Portal Vermelho com informações da CUT
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