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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Grupo Nós do Morro estreia em horário alternativo no Teatro Glauce Rocha, no Rio

‘Encontros, 32 anos depois’ – Divulgação

Programação gratuita, sempre na hora do almoço, traz espetáculo que celebra os 32 anos de trajetória do grupo teatral

Que tal aproveitar a hora do almoço para ir ao teatro? De 24 de outubro a 10 de novembro, de quarta a domingo, sempre às 13h30, quem estiver pelo Centro do Rio vai contar com uma programação especial no Teatro Glauce Rocha, da Funarte. É o projeto ‘Nós do Morro almoçando com arte’, que celebra os 32 anos de trajetória do Grupo Nós do Morro. A temporada inclui 12 apresentações do espetáculo Encontros, 32 anos depois, com entrada gratuita. Nos dias 27 e 28 de outubro, excepcionalmente, não haverá sessões.
Diretor artístico e fundador do grupo teatral, Guti Fraga explica que o projeto integra as ações comemorativas pelo aniversário do Nós do Morro. “Além de comemorar sua trajetória, a proposta objetiva dar sequência à sua missão de democratização do acesso à arte, fomentando trabalhadores, estudantes e passantes em geral a usarem o intervalo do almoço não apenas para a alimentação, mas também para vivenciarem uma experiência artística.”
O espetáculo é emblemático porque foi o primeiro a ser encenado, em 1987, um ano após a criação do grupo, e tinha o nome de Encontros. O texto original é de Luís Paulo Corrêa e Castro. A história fala da vida dos adolescentes do Vidigal na década de 1980, mostrando os principais pontos de encontro e reunião e os problemas enfrentados no cotidiano dos moradores de uma favela em plena “década perdida”.
“Antes de tudo, Encontros é uma celebração à vida desses jovens sonhadores que, impossibilitados de contar com políticas públicas que os ajudassem a ter acesso aos bens de produção cultural e a uma vida melhor, se viravam como podiam, fazendo do seu viver uma forma de expressão de uma geração que vivia à margem das benesses da sociedade de consumo e do mundo da “alta cultura” – destaca Guti.
A peça volta à cena em uma releitura assinada por Fabrício Santiago, com colaboração de Álamo Facó. O argumento é o mesmo e os conflitos permanecem, mas as situações foram adaptadas para o contexto atual, com a dinâmica de uma sociedade cada vez mais impactada pela globalização. A remontagem desse espetáculo é a prova de que a semente germinada com a criação do Nós do Morro frutificou, mostrando que a iniciativa idealizada por Guti Fraga, Fred Pinheiro, Luís Paulo Corrêa e Castro e Fernando Mello da Costa serviu de espelho para uma série de movimentos culturais criados em favelas e bairros da periferia, formando crianças, jovens e adultos e mostrando que a vida integrada à arte é muito mais bonita de ser vivida.
“Ainda criança, o maior sonho da minha vida era simplesmente conseguir viver da minha arte. E, ao ter a sorte de encontrar com a escola de teatro Nós do Morro, o meu sonho se tornou possível. Retornar ao grupo nesse momento como dramaturgo é um dos presentes mais especiais de toda minha trajetória”, diz Fabrício Santiago, dramaturgo de Encontros, 32 anos depois.
Apesar dos 31 anos que separam a primeira montagem desta atual, a importância ainda é bastante latente na história, não somente do Nós do Morro, mas de tantas outras comunidades espalhadas pelo Rio de Janeiro e pelos demais estados brasileiros.
“O texto falava do cotidiano da favela, porque era importante que os moradores se reconhecessem e, através dessa experiência, vislumbrassem a vivência artística como algo próximo e tangível; atuando pela democratização do acesso à arte. Acreditávamos na possibilidade de aliar formação artística à responsabilidade social. Entendíamos o processo de criação artística como uma filosofia de vida, capaz de formar cidadãos atentos aos problemas do mundo e generosos com os outros. Então, remontar esse texto é uma forma de reafirmar que continuamos acreditando em tudo o que nos motivou desde o início. A nossa história nos mostra que o Grupo Nós do Morro é uma iniciativa que deu certo e, diante desses 32 anos, temos a certeza de que apenas começamos. Que venham os próximos 32!”, ressalta Guti Fraga.
Ficha Técnica

Texto original: Luís Paulo Corrêa e Castro
Dramaturgia e adaptação: Fabrício Santiago e Álamo Facó
Direção Artística: Guti Fraga e Fátima Domingues
Elenco: Alexandre Cipriano, Bruno Borges, Danilo Martins, Deivison Santos, Diego Francisco, Edson de Oliveira, Felipe Paulino, Francisca Damião, Jackie Brown, Giulia Tavares, João Vítor Nascimento, Marília Coelho, Nathália Mattos, Pablo Sobral, Ramon Francisco, Sônia Magalhães, Taiana Bastos, Thaís Dutra e Tiago Ebenezer
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Gorette Bezerra
Iluminação: Pablo Cardoso
Direção de movimento e coreografias: Johayne Hildefonso
Direção Musical: Gabriel Moura
Fotógrafo: Felipe Paiva
Assessoria de imprensa: MercadoCom/ Ribamar Filho
Produção Executiva: Marcio Lopes
Direção de Produção: Dani Carvalho

Serviço:
Encontros, 32 anos depois
De 24 de outubro até 10 de novembro – de quarta a domingo, sempre às 13h30

Obs.: Nos dias 27 e 28 de outubro, excepcionalmente, não haverá sessões.
Classificação: 14 anos
Entrada Franca
Teatro Glauce Rocha
Av. Rio Branco 179 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2220 0259

Fonte: funarte.gov.br

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