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Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Primeira vez na Bienal? Conheça o ABC da maior mostra estudantil da América Latina

É a primeira vez que a UBES integra o festival cultural estudantil. Entenda o dicionário das atividades que unem festa à resistência.

De 6 a 10 de fevereiro de 2019, a produção cultural da juventude de todo o Brasil vai tomar Salvador, na 11º Bienal da UNE – Festival dos Estudantes.
Pela primeira vez, secundaristas e pós-graduandos se integrarão à maior mostra estudantil da América Latina, há 20 anos realizada apenas por universitários. Desta vez, o evento é convocado ao mesmo tempo pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
Isso quer dizer que secundas terão oportunidade de expor trabalhos artísticos, assistir a artistas consagrados, conhecer a cultura de estudantes do país todo e pensar o Brasil por meio da arte.
A ideia é uma grande união de resistência pela festa. Com o tema “Gilberto Gil: Um reencontro com o Brasil”, o festival faz “um convite ao reencontro do Brasil da fé, do futebol, da festa em meio à resistência” para “forjar a nossa sobrevivência, o nosso futuro”, como explica o manifesto desta edição.
Como tudo isso acontece? Para os novatos curiosos, segue o dicionário da Bienal da UNE – Festival dos Estudantes:

DICIONÁRIO DA BIENAL DA UNE – FESTIVAL DOS ESTUDANTES

MOSTRAS SELECIONADAS: Apresentação dos trabalhos inscritos por estudantes e selecionadas pela curadoria. São 8 mostras de artes dos estudantes: música, artes cênicas, audiovisual, artes visuais, literatura, projetos de extensão, ciência e tecnologia. Quem é selecionado para apresentar seus trabalhos tem o pagamento da inscrição estornado.
MOSTRAS CONVIDADASApresentação de artistas e intelectuais consagrados que dialogam com os conceitos de cada mostra e com o tema da Bienal. São 7 mostras convidadas: música, artes cênicas, audiovisual, artes visuais, literatura e projetos de extensão.
LADO C: Atividades de interação dos estudantes com a cidade que sedia a Bienal, principalmente as comunidades periféricas.
ENCONTROS: Debates sobre o tema da Bienal com artistas, intelectuais, ativistas, gestores culturais e políticos. O tema desta edição será: “Gilberto Gil: Um reencontro com o Brasil”.
OFICINAS: Espaços de prática e aprendizagem dos estudantes ministrados por artistas.
CULTURATA: Passeata de encerramento, um cortejo carnavalesco pelas ruas da cidade-sede.
Bateu ansiedade? Confirme presença no evento do Facebook.
Fonte: UBES

Últimos dias para inscrição no edital do Programa Praça do Circo

Curitiba – Às 12h, deste domingo (02/12) encerra o prazo para inscrição no edital do Programa Praça do Circo. A iniciativa, inédita no país, visa selecionar companhias circenses itinerantes de médio porte de todo o Brasil, que tenham interesse em utilizar um dos dois espaços públicos disponibilizados em Curitiba.
As inscrições, exclusivamente online, podem ser feitas no link: www.sic.cultura.pr.gov.br/cadastro. Para acessar o edital de chamamento público, disponível no site da Fundação Cultural, e obter informações sobre o processo de inscrição, acesse aqui:
Podem participar do edital pessoas jurídicas regularmente estabelecidas no país, cuja finalidade e ramo de atuação principal seja produção de espetáculos circenses, que tenham lona própria compatível ao local destinado e experiência profissional em espetáculos na área.
Cadastro
Os interessados devem estar cadastrados como agente cultural, pessoa jurídica, no Portal da Cultura (SIC – Sistemas de Informações Culturais). Quem não tem o cadastro, ou está com as informações desatualizadas, deve acessar o endereço eletrônico: www.sic.cultura.pr.gov.br/cadastro/agente para se cadastrar ou atualizar os dados.
Praça do Circo
O programa “Praça do Circo” foi criado para acomodar circos nacionais, de médio porte, em espaços públicos de Curitiba. Inicialmente serão disponibilizadas áreas em dois parques da cidade: o Barigui e o Parque Náutico. O período de autorização de uso dos espaços será de até 90 dias corridos, podendo ser prorrogado.
Como contrapartida para uso dos espaços públicos, os circos participantes do programa realizam apresentações gratuitas e destinam 10% da lotação de cada espetáculo para estudantes das escolas públicas e outros projetos sociais mantidos pela Prefeitura de Curitiba.
Demanda antiga da classe circense, a concessão de espaços públicos foi criada pela Lei Municipal Nº 15.129, aprovada em 1º de dezembro de 2017. A assinatura do Decreto de Regulamentação da Lei e o lançamento do programa ocorreram em outubro como parte das comemorações do Dia das Crianças, no Circo Zanchettini, montado no Parque Barigui especialmente para a abertura do programa.
Espaços
Localizado na região central da cidade, o Barigui é um dos mais frequentados parques de Curitiba, principalmente nos finais de semana. Foi disponibilizado para o programa uma área gramada de aproximadamente 7.000m², onde ficava um antigo parque de diversões.
Outro espaço disponibilizado fica no Parque Náutico, na região sul da cidade. A área de 5.260,56m², localizada na avenida Marechal Floriano Peixoto, recebeu melhorias para receber as companhias.
Serviço:
Últimos dias para Inscrição no Edital de Chamamento Público Praça do Circo
Inscrições: até às 12h do dia 02 de dezembro de 2018

Acesso ao edital no link:
Cadastramento de Agentes Culturais: www.sic.cultura.pr.gov.br/cadastro/agente
BRASIL CULTURA

Confira o resultado do Prêmio de 200 Anos de Independência

O Ministério da Cultura publicou, no Diário Oficial da União, o resultado final do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária, 200 Anos de Independência. Foram selecionadas 25 obras literárias inéditas com livre abordagem sobre o bicentenário da Independência do Brasil. A premiação para cada obra é de R$ 40 mil.
Dentre os premiados, há autores já experientes, como Marcelo Duarte, que escreveu o Guia dos Curiosos (1995); Eduardo Bueno, autor de A Viagem do Descobrimento (1998), Náufragos, Traficantes e Degredados (1998), Capitães do Brasil (1999) e A Coroa, a Cruz e a Espada (2006); e Adelice dos Santos Souza, que já publicou os livros Adestradora de Galinhas (2014), Kali, Senhora da Dança (2013) e O Homem que Sabia a Hora de Morrer (2012). Confira aqui a lista com todos os vencedores.
Para receber o prêmio, os autores têm cinco dias corridos para enviar ao MinC, por meio do e-mail premioliterario200anos@cultura.gov.br, a documentação complementar que está especificada no artigo 14 do edital.

Acesso Rápido

Representatividade

Dos 33 autores dos livros premiados, 14 são mulheres, 42% do total dos selecionados. Há obras de quatro das cinco regiões brasileiras, sendo dois da Região Centro-Oeste (8%), três da Região Sul (12%), seis da Região Nordeste (24%) e 14 da Sudeste (56%).
De acordo com a coordenadora geral do Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura, Ana Cristina Araruna Melo, “o resultado do edital foi muito gratificante e democrático porque as obras selecionadas contemplaram autoras e autores de várias regiões e os mais diversos gêneros literários”.
Para Guilherme Relvas, diretor do DLLLB, “a importância do Edital está na promoção, valorização e difusão da literatura brasileira, assim como na divulgação de autores e das produções literárias, impulsionando uma reflexão nacional sobre o país, seu futuro e contribuindo para a construção de uma agenda de desenvolvimento”.

#Leituragerafuturo

O Prêmio de Incentivo à Publicação Literária, 200 Anos de Independência, integra o Programa Leitura Gera Futuro, lançado no início do segundo semestre. Além dessa premiação, outros três editais compõem o programa destinados ao fomento à criação de bibliotecas digitais, à realização de feiras literárias e à seleção de obras literárias inéditas sobre os 100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Foram disponibilizados, ao todo, R$ 7 milhões nesses quatro certames.
Confira a tabela com o resultado final dos selecionados:
Fonte: Brasil Cultura

Natal Luz é vetor econômico da cidade de Gramado

De outubro a janeiro, Gramado, no Rio Grande do Sul, poderia ser confundida com a vila do Papai Noel. O Natal Luz, evento que chega à sua 33ª edição nesse ano, mobiliza toda a cidade e atrai milhões de turistas para a região. A cidade, que já tem clima semelhante ao europeu, se enfeita para acolher seus visitantes com o melhor de suas tradições, arte, culinária e hospitalidade.
Mas nem sempre foi assim. Antes do evento, Gramado ficava vazia durante o verão, já que os moradores se dirigiam para o litoral com o objetivo de aproveitar o período das férias. Foi quando um grupo de empresários, acostumados às festas natalinas da Europa e dos Estados Unidos, decidiu mudar essa tendência e criar um festival que pudesse trazer fluxo turístico para cidade na temporada de veraneio. Estava criado o Natal Luz.
Desde então, o evento se tornou o principal vetor econômico turístico e cultural de Gramado. Por temporada, mais de quatro mil empregos diretos são criados e para cada real investido pela organização, R$ 35 são gerados em retorno para o município. Próximo às datas comemorativas, a rede hoteleira chega a ter entre 95 e 99% de ocupação.
De acordo com Diego Scariot, gerente de eventos da Gramadotur, a dimensão atingida pelo evento se deve ao trabalho da comunidade. “Gramado é uma cidade serrana e ficou muito conhecida pela temporada de inverno. Hoje, isso mudou graças ao empenho da comunidade com o Natal Luz. Antes de começar o evento, os comerciantes e moradores enfeitam suas lojas e casas, a cidade inteira se prepara para receber os visitantes e celebrar as festas de fim de ano”, destaca.
Programação gratuita
Entre os destaques da programação, está a famosa Parada de Natal, o Show de Acendimento de Luzes, a Árvore Cantante e a Trupe de Natal, que sai pela cidade encantando os espectadores com diversas intervenções artísticas. Neste ano, serão mais de 500 apresentações durante os 81 dias de duração do evento – de 25 de outubro a 13 de janeiro de 2019. E o melhor de tudo: grande parte dos espetáculos, cerca de 400, são gratuitos.
O patrocínio para as apresentações abertas ao público é obtido via Lei Rouanet. Nas últimas seis edições, os organizadores do evento conseguiram captar mais de R$ 21 milhões. “O patrocínio via Rouanet é essencial para manter a qualificação artística do Natal Luz. Como uma autarquia municipal, a Gramadotur só pode fazer contratações por meio de licitações em que vigora o menor preço, o que torna quase impossível a seleção artística, a curadoria das apresentações. Sem a Rouanet, que nos permite formatar os espetáculos e contratar artistas de expertise e grande qualificação técnica, não seria possível fazer o Natal Luz com tanta qualidade e profissionalismo”, diz Adriana Martins, da AM Produções, que presta consultoria em gestão cultural para o evento.
Escola profissionalizante
A demanda por artistas de circo, atores e bailarinos para os espetáculos do Natal Luz e de outros eventos da cidade é tão grande que o município criou o Programa de Artes Pedro Henrique Benetti, cujo objetivo é formar artistas para suprir a demanda por esse tipo de profissional.
“Boa parte dos profissionais que trabalham nas apresentações são moradores da cidade que, na alta temporada, conseguem trabalhar nos espetáculos do Natal Luz e garantir renda extra para suas famílias”, destaca Diego.
Mais informações sobre o Natal Luz podem ser acessadas na página do evento: www.natalluzdegramado.com.br

Frente Única de Cultura tem encontro de formação no Paraná

Seguindo os passos de antigos movimentos de agitação cultural como Fóruns de Cultura do Paraná, aconteceu no começo do mês de novembro a primeira plenária para criação da Frente Única de Cultura no Paraná. Diversos coletivos, artistas, professores, estudantes e trabalhadores da cultura, agitadores culturais unem forças progressistas da arte e da cultura para construir uma frente ampla “para resistir ao desmonte do estado brasileiro, resistir aos ataques da nossa cultura e ao nosso povo, aos retrocessos, a quebra de direitos e liberdades, avanço do fascismo no país”.
Segundo o movimento, o momento é de se (re) organizar, de mobilizar as bases, de abrir espaços de formação política, de articular unidade do campo democrático e progressista, de marchar ao lado dos movimentos sociais, de potencializar nossa arte e a agitação e propaganda.
No próximo sábado, dia 1º, a Frente Única de Cultura do Paraná fará seu primeiro encontro de formação, reunindo trabalhadores da cultura e representantes de outros movimentos para a troca de experiências. Está prevista a participação de movimentos sociais como Movimento sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento Popular por Moradia (MPM), Movimento Indígena, Movimento Negro, além de integrantes do Sarau Periférico, Cultura Popular e Casa Selvática.

Serviço

1º Encontro de Formação da Frente Única de Cultura

Sábado, dia 1º de dezembro, das 8h30 às 17h30
Centro de Formação e Cultura Marielle Vive, próximo à Vigília Lula Livre, no Santa Cândida, Curitiba.
Apoio: Portal da Cultura Brasileira – Brasil Cultura.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

FÁTIMA BEZERRA CONVIDA O PROFESSOR GETÚLIO MARQUES PARA A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO! ÓTIMA ESCOLHA!!!

Eduardo Vasconcelos e professor, Getúlio Marques
Professor, Getúlio Marques Ferreira (direita da foto abaixo), qualificadíssimo para o cargo de Secretário Estadual de Educação do RN! Experiência fora do comum! Compromisso com a EDUCAÇÃO BRASILEIRA! Nota 10 para a Governadora, FÁTIMA BEZERRA! Foto: Belchior (Ex Reitor do IFRN, Cid Arruda, Fátima Bezerra e Getúlio Marques).
A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Cid Arruda, pessoas sorrindo, pessoas em pé
Foto da inauguração do Núcleo do CEFET de Nova Cruz/RN, em 05 de maio de 2008

Cid Arruda...

#tbt - Inauguração do Núcleo do Cefet, hoje IFRN/Nova Cruz, em 05.12.2008, com a então Deputada Federal, Fátima Bezerra e os Professores Belchior de Oliveira Rocha e Getúlio Marques Ferreira. Eleita Governadora do Estado, Fátima Bezerra escolheu o Professor Getúlio Marques para ser o futuro Secretário de Educação do Estado. Uma excelente escolha de nossa Governadora para substituir a Professora Cláudia Santa Rosa, que fez um eficiente trabalho à frente da pasta. Desejo ao Professor Getúlio sucesso nesta nova e importante missão.

Tênis de Mesa de Mossoró encerra ano com confraternização e última etapa do rating local neste sábado, 1º



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Na oportunidade será feito o balanço dos resultados de 2018; entrega de premiação e informes das ações para 2019
O esporte amador na cidade de Mossoró, apesar das dificuldades em conseguir apoios comerciais, continua atuante motivado pela paixão e dedicação de seus praticantes. O Tênis de Mesa é um exemplo disso.
O esporte que surgiu na Inglaterra, no século XIX, e chegou ao Brasil na primeira década do século seguinte, teve suas atividades iniciadas oficialmente em Mossoró no início dos anos 2000 – com representação e conquistas em competições estaduais, regionais e até nacionais. Além disso, se destaca também na arbitragem com o professor Mário Paz, que atua desde 2002 em competições regionais e desde 2006 em eventos nacionais, tendo obtido a certificação de árbitro internacional do esporte – onde atuou junto com mais dois árbitros de Mossoró nas Paralimpíadas Rio 2016.
Desde então essas representações e conquistas continuam – sobretudo em âmbito estadual com a realização de Etapas do Campeonato Estadual de Tênis de Mesa e na arbitragem com participação na Etapa Nacional dos Jogos Escolares da Juventude realizado este ano em Natal. Diante desse quadro, há ótimas perspectivas para realização de duas etapas em Mossoró do campeonato estadual em 2019, além de muitas outras atividades; como o tradicional rating local, cursos e aperfeiçoamento de árbitros.
Interessados em conhecer e saber mais do esporte na cidade podem entrar em contato com o Prof. Mário Paz pelo telefone (84) 9 8882-5255. 
No sábado (1º), a partir das 14h, será realizada a V Etapa do Rating Mossoroense de Tênis de Mesa 2018, e logo após terá uma confraternização entre os praticantes do esporte com o balanço dos resultados obtidos neste ano, além de entrega de premiação e informes sobre o planejamento para o próximo ano. O encontro acontece no Diocesano Clube Tênis de Mesa, localizado na área de lazer Drácon Bessa, que fica por trás do Ginásio Padre Sátiro (Carecão) – o acesso ao espaço se dá pelo Colégio Diocesano Santa Luzia.

Fonte: Tênis de Mesa Mossoró por e-mail ao CPC/RN.

Juntos pela proteção da Terra Indígena Kaxuyana Tunayana

Kaxuyana Tunayana
Foto: Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé)

Entre os dias 20 e 22 de novembro, na Aldeia Santidade, indígenas e servidores se reuniram para a elaboração do Plano de Proteção da Terra Indígena (TI) Kaxuyana Tunayana, localizada no Estado do Pará, e a Festa de comemoração pela publicação da Portaria do Ministério da Justiça nº 1.510, de 19 de setembro de 2018, a qual declarou a posse permanente dos povos indígenas residentes na TI.

O evento foi organizado pela Associação Indígena Kaxuyana Tunayana Kahyana (AIKATUK) e contou com a participação de servidores da Coordenação Geral de Monitoramento Territorial (CGMT), da Coordenação Regional de Manaus (CR MAO), da Coordenação Técnica Local (CTL) Nhamundá e da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Cuminapanema. Participaram também representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), da Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica) e do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé).

Ângela Amanakwa Kaxuyana, que é membro da coordenação executiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e  liderança local, avalia que "o encontro entre todos os caciques e representantes das aldeias das calhas dos rios da TI Kaxuyana Tunayana foi um momento oportuno para discussão deste plano que abarca um objetivo comum a todos, que é a proteção do território; além de possibilitar a discussão junto aos servidores do órgão indigenista e demais parceiros sobre a necessidade do avanço na demarcação física da área, passo importante para sua homologação. Esses encontros fortalecem as alianças entre os diferentes povos residentes na TI para garantia da proteção das suas comunidades e dos povos isolados que também residem neste território".

A TI Kaxuyana Tunayana é o lar de inúmeros indígenas dos povos Hixkaryana, Waiwai, Kaxuyana, Kahyana, Tunayana, Txikyana, Katwena, Xerew, Xowyana, Mawayana, Tiriyó, Okomoyana, Karahawyana, Yaskuriyana, Farukwoto, Kararayana, Prowyana, Akuriyó, Wayana e Apalai e Isolados.

Declarada recentemente, a TI Kaxuyana Tunayana está apta à etapa de demarcação física. Todavia, enquanto são realizados os encaminhamentos necessários para a contratação de empresa especializada para a realização do serviço de alocação dos marcos físicos, o Plano de Proteção Territorial da TI Kaxuyana Tunayana, discutido durante o encontro, visa implementar medidas emergenciais que contribuam para a redução das ameaças atualmente vivenciadas pelos indígenas residentes nesta Terra Indígena, sobretudo a pressão exercida por grupos responsáveis por atividades ilícitas dentro dos limites da TI.

Durante o encontro foi definida a alocação de placas indicativas dos limites da TI Kaxuyana Tunayana nos seus pontos mais vulneráveis, açãõ que será desenvolvida por meio de uma parceria entre os povos residentes na TI Kaxuyana Tunayana, a AIKATUK, as CTLs Nhamundá e Oriximiná, a CR Manaus, a FPE Cuminapanema e o Iepé.

Coordenação-Geral de Monitoramento Territorial
Fonte: FUNAI

Armazenagem de obras de arte voltará a ser taxada por peso em aeroportos

Armazenagem de obras de arte voltará a ser taxada por peso em aeroportos
As taxas de armazenagem de obras de arte e instrumentos musicais nos aeroportos voltarão a ser cobradas pelo peso e não pelo suposto valor de mercado dos bens. Esse é o parecer final do Conselho de Aviação Civil (CONAC), em decisão ad referendum de seu presidente, o ministro Valter Casimiro Silveira, dos Transportes, Portos e Aviação Civil, publicado no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (21). A medida reduz de forma significativa os valores cobrados pelas concessionárias de aeroportos brasileiros, seguindo tendência internacional.
“Trata-se de uma vitória da Cultura e das instituições culturais brasileiras. A cobrança pelo suposto valor de mercado das obras inviabilizaria a realização, no Brasil, de exposições e concertos musicais com coleções vindas de fora”, comemora o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Defensor da manutenção da cobrança da taxa com base no peso dos bens, o ministro desde abril vinha realizando reuniões com representantes das instituições envolvidas, com o objetivo de sensibilizá-los sobre a questão. Essa articulação resultou na criação, pelo Ministério dos Transportes, de um Grupo de Trabalho para propor regras mais claras para a cobrança de tarifas de armazenagem pelas concessionárias de aeroportos. O relatório final do GT foi entregue no dia 12 de setembro.
Na decisão publicada hoje, o Conselho determinou que deve ser mantida a interpretação anterior sobre o sentido da expressão “cívico-cultural” que consta nos contratos de concessão de aeroportos. Ficou estabelecido que a expressão se refere a “obras de arte, instrumentos musicais e outras cargas que entram no Brasil sob regime de admissão temporária destinadas a eventos de caráter cívico e cultural”. Trata-se de uma diretriz de política setorial que consagra essa definição.
Na prática, a definição estabelece que os bens destinados a fins cívicos-culturais sejam cobrados pela tabela 9 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ou seja, pelo peso, e não por seu suposto valor de mercado.
Histórico
O impasse sobre a mudança na cobrança de tarifas de armazenagem para bens culturais teve início em outubro de 2017, quando houve tentativa de mudança na tarifação dos instrumentos da Orquestra Nacional do Conservatório de Toulouse, que se apresentou no Teatro Cultura Artística, em São Paulo. Na ocasião, a direção do teatro conseguiu junto à Justiça impedir a mudança tarifária e garantir a realização do concerto.
Já no início de 2018, a partir de uma nova interpretação da expressão “cívico-cultural”, algumas concessionárias de aeroportos passaram a aplicar a taxa de armazenagem sobre o valor de mercado das obras de arte e instrumentos musicais, e não sobre o seu peso, como era feito anteriormente. A nova modalidade de cobrança elevou alguns valores em mais de 900%, o que impossibilitaria a realização de diversos concertos, mostras e exposições. Durante esse período, várias instituições, como o Museu de Artes de São Paulo (MASP) e a Bienal de Arte de São Paulo, tiveram que recorrer à Justiça para viabilizar suas exposições e evitar a cobrança de tarifas abusivas.
Diante da importância do tema e da mobilização do setor cultural, o ministro Sá Leitão se engajou na questão em defesa da cobrança por peso. Em abril, encontrou-se com o diretor-geral da Anac, José Ricardo Botelho. Em maio, depois de reunião de Sá Leitão com o ministro Valter Casimiro, o Ministério da Cultura enviou ao Ministério dos Transportes um aviso alertando sobre o risco de inviabilização de concertos, exposições, mostras e festivais de arte no País, com sérios prejuízos para a cultura e para a sociedade brasileiras, devido à alteração unilateral por parte de concessionárias de aeroportos da metodologia de cobrança das taxas de armazenagem de bens culturais.
O aviso também sugeria que houvesse a regulamentação do conceito de atividade cívico-cultural, a fim de garantir a clareza necessária sobre quais atividades poderiam se beneficiar do regime especial de tarifas garantido pela tabela 9 do contrato de concessão dos aeroportos (que estabelece a cobrança por peso, e não pelo valor de mercado). As reuniões e o aviso encaminhado pelo Ministério da Cultura resultaram na criação, pelo Ministério dos Transportes, de um GT para propor regras mais claras para a cobrança das tarifas.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Grandes livrarias quebram e arrastam setor editorial

Foto: EBC
Depois de Cultura em outubro, agora foi a vez da Saraiva pedir recuperação judicial. Gigantes do varejo devem R$ 325 milhões para editoras. Os porquês da crise e os caminhos para evitar o colapso.
Por Gabriel Valery, da RBA
O modelo de negócio das livrarias brasileiras está em xeque. Neste ano, as duas maiores redes no país, Livraria Cultura e Saraiva, entraram com processo de recuperação judicial. Quantidade expressiva dos livros vendidos no Brasil, quatro em cada dez, passa por essas lojas. A quebra arrasta toda a cadeia editorial, altamente dependente desse oligopólio que hoje não consegue mais se sustentar.
O problema é mais complexo do que parece. Culpar a crise econômica ou o fraco hábito de leitura dos brasileiros não basta. E as soluções também são delicadas, mas existem.
Diferente de um senso comum que culpa os brasileiros por lerem pouco, a busca por livros vem aumentando ano a ano no país. A Associação Nacional de Livros (ANL) promove mensalmente um estudo sobre o comportamento do varejo de livros no Brasil. A procura por livros cresceu 4,2% este ano – na comparação com 2017. Destaque para áreas como HQs, com alta de 27,1%, e Turismo, Lazer e Culinária, 21,5%.
Apesar do aumento na demanda, é importante perceber um dado contrastante. Após mais de uma década de crescimento desde o início dos anos 2000, a partir de 2015, o setor editorial apresenta resultados negativos na quantidade de títulos e também na lucratividade. No auge, em 2014, foram produzidos 501.371.513 exemplares em todo o país. Em 2017, após consecutivas quedas, esse número caiu para 393.284.611. Os dados são da série de pesquisas realizadas pela Fipe em parceria com a Câmara Brasileira do Livro.
O presidente da ANL, Bernardo Gurbanov, explica que “os tempos do varejo são diferentes dos tempos da produção”. “As pessoas estão começando a consumir um pouco mas, no caso do livro, temos de entender que o processo de produção é demorado. Esse é um elemento importante para entender que o aumento do consumo não está necessariamente relacionado com o aumento da produção. A produção está mais lenta do que o consumo e as livrarias são o principal canal de vendas para 50% da produção.”
Mas se existe a demanda, então quais seriam as razões pelo enfraquecimento da indústria de livros? Para Bernardo, destacam-se dois fatores: a concorrência predatória de grandes grupos e a hiperconcentração do varejo.
Selvagens
O hábito de compra de livros em todo o mundo foi alterado significativamente graças à ascensão das compras via internet. Bernardo disse à RBA que a representatividade das vendas on-line da Saraiva, por exemplo, corresponde proporcionalmente às vendas da melhor de suas lojas físicas. É um processo natural que cresce com o advento das novas tecnologias, mas o problema começa com práticas predatórias de empresas digitais, como a Amazon, e também o e-commerce das grandes varejistas.
Para a gigante norte-americana, os livros não passam de meras iscas de clientes. “Os principais players do comércio eletrônico utilizam o livro, em muitos casos, como uma isca para atrair o consumidor de outros produtos. É uma técnica de vendas que utiliza o livro para apontar para produtos que têm maior valor agregado. Então, eles abaixam radicalmente o valor do livro, sacrificam uma linha de produtos em função de um lucro posterior”, explica Bernardo.
“Temos de identificar o que é livre concorrência e o que é concorrência predatória. Isso contribui para o fechamento do varejo físico. Colocam um produto a preço inferior do custo. Isso faz parte de uma estratégia para eliminar a concorrência. Entramos em um território difícil que é a questão da ética comercial”, completa. Por isso, muitas vezes, os livros são muito mais baratos pela internet do que em lojas físicas, o que cria um mal estar no consumidor.
Oligopólios
O outro aspecto central que ajuda a explicar o processo de falência do setor é a concentração do mercado nas mãos de poucas empresas. “Verificamos um efeito perverso disso. Na medida em que o varejo se concentra, o fornecedor também concentra sua atenção. As principais redes, Saraiva e Cultura, significam aproximadamente 40% de todas as vendas. Então, as editoras passaram a fornecer com privilégios e grandes descontos para essas redes. Agora elas estão quebrando e arrastando o mercado inteiro. A lista de credores da Saraiva arrasta todo o mercado editorial.”
É o caso da Editora Contraponto. A empresa busca novas formas de sustento com a quebra da cadeia, como explica o editor César Benjamin. “Somos uma pequena editora. Como todas as demais, fomos atingidos pela crise que quebrou a cadeia de livros brasileira com muitas falências. Estamos nos esforçando para estabilizar e poder voltar a crescer em 2019.”
Para isso, eles iniciaram campanhas de financiamento coletivo, com contrapartida de distribuição de livros para os que ajudaram. “Estamos em um esforço de manutenção da cultura viva no Brasil. É um momento de resistência em uma situação tão difícil em que a vulgaridade avança sobre todas as áreas. Ajude as editoras, não deixe o livro morrer”, apela.
Passado e futuro
Ações como a da Contraponto revelam um dos caminhos possíveis para a sustentabilidade da indústria de livros. Para Bernardo, o varejo é dinâmico, com transformações, e isso não significa uma tragédia. “Temos que ter claro que o mundo não acabou, não é estático. Tem renovação e adaptação permanente às exigências do consumidor.”
Um dos movimentos que tende a ganhar força para Bernardo é uma espécie de “retorno às origens”, com a ampliação da rede de pequenas livrarias. “Há um movimento de renovação dos menores. Fecharam muitas nos últimos anos, mas estão aparecendo novas. E com isso vêm as novas gerações que chegam ao mercado de trabalho. Jovens que amam o livro e o ambiente cultural e não carregam os modelos do passado. Muitas vezes os próprios proprietários atendem o público.”
“O passo é procurar alternativas que passam pela maior atenção com essas livrarias pequenas e médias. Também podemos pensar no comércio online das próprias editoras que precisam escoar seus produtos. São alternativas que estão em curso. Não digo que sejam estratégias definitivas e nem a salvação da pátria. Mas são saídas, tal como maior participação em eventos literários, feiras, enfim, uma maior aproximação com o consumidor vai ser essencial”, completa.
As livrarias físicas possuem importância social e devem se renovar. É possível citar o exemplo da Tapera Taperá, em São Paulo, que promove cursos e palestras quase que diariamente. “A livraria traz a experiência para o consumidor mais exigente. É um lugar de encontro com livros, autores, colegas e pessoas afins. As livrarias, desde que existem, sempre propuseram algo além da compra e venda. A estratégia de transformar a livraria em um centro cultural tende a se fortalecer”, argumenta Bernardo.
Fonte: RBA

Manual orienta como enfrentar a “Escola sem Partido”

Mais de 60 entidades e organizações que atuam na área da educação lançaram, nesta terça-feira (27), o Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas. A iniciativa oferece estratégias pedagógicas e jurídicas para professores e instituições em casos de perseguições, intimidações e ataques originados em projetos ligados ao “Escola Sem Partido”.
Com base em 11 casos de cerceamento das liberdades dos docentes, o manual, além de destacar formas de enfrentamento políticas e jurídicas, reforça o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela análise de inconstitucionalidade, adiada na semana passada, da lei estadual aprovada em Alagoas (Lei 7.800/2016), que implanta projeto semelhante ao Escola Sem Partido no estado.
Em São Paulo, entidades de professores também criaram uma frente pela defesa da educação, liberdade de cátedra e contra a Lei da Mordaça. De acordo com os sindicatos, o principal objetivo da frente é unificar a luta dos professores da rede pública e privada, e de todas as esferas de governo – municipal, estadual e federal – do ensino fundamental ao superior, com movimentos e ativistas da educação.
“Quando colocam ‘Escola Sem Partido’, o que na verdade querem é a ideologia deles, é o partido deles, a escola de um partido só. É matar a escola e amordaçar o professor”, diz o presidente do Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro), José Jorge Mággio,
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e especialista na área, elucida que “a falta de confiança nas relações entre os atores escolares seja discutida, prioritariamente e como sempre foi, nas escolas, a partir do marco de uma gestão democrática comprometida com a defesa do direito à educação de todos e todas”.
“Qual é o papel das instituições de ensino (públicas e privadas) diante do assédio individual sofrido pelos seus professores? Há uma dimensão coletiva, da esfera do trabalho (e da justiça do trabalho), que deve ser invocada quando professores e professoras são agredidas. As escolas precisam defender seus professores de tentativas de cerceamento de suas liberdades constitucionais. No caso da educação pública, o Estado precisa começar a defender seus professores”, defende Daniel Cara.
Além da Rede Escola Pública e Universidade, do QuatroV, do Coletivo de Advogad@s de Direitos Humanos e da Ação Educativa, assinam o Manual diversas associações científicas ligadas à educação, sindicatos nacionais da educação como CNTE e CONTEE e ANDES-SN, e entidades representativas das redes municipais como Undime e UNCME. Destacamos o apoio importantíssimo da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF) e do Fundo Malala.
No próximo dia 6 de dezembro as entidades sindicais divulgarão um manifesto contra a Lei da Mordaça.

Acessem o manualAcesse o manual completo. Cortesia: cartaeducacao.com.br
Do Portal Vermelho, com informações da RBA e do Brasil247

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

POESIA - CARLOS EDUARDO DRUMMOND - RJ

Oração carioca

Cristo nosso que estais no Corcovado,
Santificado seja o vosso Rio,
Sejam belas vossas praias,
Do Leme ao Pontal...
O Pão-de-Açúcar nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai-nos em fevereiro, é Carnaval.

Direito penal

Diz o Direito:
Não há homicídio sem morte!
Mas eu me pergunto calado:
O que pode o juiz fazer,
Se eu morrer, aqui, de saudade,
Vivendo de amor por você?

Direito Penal II

Não se condena duas vezes
Pelo mesmo crime.
Assim afirma o Direito.
Mas eu não aceito!
Ontem, morri de saudade;
Hoje também; amanhã idem,
Depois, bis in idem...
E você, solta no mundo,
A zombar dessa gente,
Continua a me matar impunemente.

Poema de aniversário

Procurei no dicionário,
Com paciência e cuidado,
O real significado
Da palavra aniversário.
Aquele livro pesado,
Mestre dos visionários,
'Pai dos burros' batizado,
Pareceu-me sectário,
Ao responder meu chamado.
Deveras decepcionado,
Joguei o meu dicionário
Na estante, empoeirado,
Para pregar, solitário,
O meu significado
Da palavra aniversário.
Diz assim, o verbete lendário,
Ontem, por mim criado:
“Aniversário: Espécie de relicário,
Muitíssimo bem guardado
Nas folhas do meu diário,
Dos versos que eu escrevi,
Com todo amor, e não li,
Durante o ano passado