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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Funai fecha 2018 com ações de fortalecimento e defesa dos povos indígenas

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A Fundação Nacional do Índio, que tem como missão institucional proteger e promover os direitos dos povos originários brasileiros, trabalhou, durante todo o ano de 2018, para atender às necessidades dos mais de um milhão de indígenas espalhados pelo Brasil.

Buscando cumprir seu papel de promover políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas, a Funai promove ações de etnodesenvolvimento, conservação e recuperação do meio ambiente nas terras indígenas, além de atuar no controle e mitigação de possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às TI's.


Fortalecimento da Funai

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Foto: Mário Vilela/Funai
Desde maio à frente do órgão, o presidente Wallace Bastos comemora ações importantes realizadas desde a sua posse. Destacam-se a chegada de mais 203 servidores concursados e o aumento do orçamento da Fundação, que passou de R$ 109 milhões para R$ 175 milhões em 2019.


"Conseguimos trazer para a Fundação mais 203 servidores concursados, que já estão atuando em todas as regiões do país. E continuamos lutando, até o último dia de validade do concurso, junto aos ministérios da Justiça e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para nomear os 50% excedentes. Essa é uma grande carência que precisamos sanar para que possamos atender cada vez melhor as populações indígenas", afirma o presidente.

Bastos priorizou também o acompanhamento das demandas das comunidades in loco. Em apenas sete meses, o presidente visitou Coordenações Regionais localizadas nos Estados do Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Santa Catarina, responsáveis por mais de 200 Terras Indígenas.
"Fiz questão de sair do gabinete em Brasília para visitar várias comunidades e Coordenações Regionais, com o objetivo de conhecer a realidade e as principais necessidades dos nossos povos e servidores das pontas".

A pedido do presidente, foram priorizadas neste ano ações de capacitação com o objetivo de atender todas as unidades da Funai e seus servidores. O SEI - Sistema Eletrônico de Informações - chegou às 37 Coordenações Regionais, facilitando o trabalho de 680 servidores. Além disso, foi realizado curso de ambientação aos novos servidores e melhorada a infraestrutura da sede da Funai, em Brasília, para o melhor desenvolvimento e produção dos nossos colaboradores.

"Buscamos melhorar a infraestrutura da Funai em todas as regiões do Brasil, proteger as terras indígenas, promover projetos para aprimorar o desenvolvimento sustentável das populações e promover a segurança, o direito social e a educação indígena. Contamos com o apoio de todos os colaboradores da Funai e de cada povo para alcançarmos esses objetivos", ressalta o diretor de Administração do órgão, Adriano Guedes.

Para 2019, a Funai deve firmar cooperações internacionais com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) para capacitação de servidores e fortalecimento institucional.


Desenvolvimento Sustentável
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Foto: Funai/Cacoal



Apenas em 2018, a Fundação, por meio da Coordenação Geral de Etnodesenvolvimento, apoiou mais de 100 projetos para o desenvolvimento sustentável e turismo em terras indígenas, gerando renda e trabalho para várias comunidades. Essas parcerias contemplam pesca esportiva; turismo cultural, religioso e de escalada; Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); identificação geográfica; cisternas; agroecologia; sementes tradicionais; além da produção de grãos, camarão, e vários outros produtos desenvolvidos pelos indígenas e comercializados em todos os Estados brasileiros e até fora do País.

É o caso da coleta de castanha na Terra Indígena Sete de Setembro, habitada pelo povo Paiter Suruí, e nas Terras Indígenas Roosevelt e Parque do Aripuanã, dos Cinta Larga, que teve, em 2018, uma safra recorde de 200 toneladas após acompanhamento e aporte financeiro da Funai, já que, devido à escassez de chuva, a safra não passava de 100 toneladas em anos anteriores.

"Aproximadamente 120 famílias que trabalharam na coleta de castanha foram apoiadas pela Funai a partir do fornecimento de ferramentas, combustível para equipamentos e sacarias. Participamos, ainda, no transporte e escoamento da produção, desde os castanhais aos locais de venda, evitando, assim, os atravessadores", comemorou o coordenador regional de Cacoal, Ricardo Prado.

Fonte: FUNAI

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