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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Investimento de R$ 16,1 milhões em capacitação profissional para o setor audiovisual

O Centro Técnico Audiovisual (CTAv) da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania vai investir R$ 16,1 milhões, em recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), para a capacitação de profissionais envolvidos na cadeia produtiva do audiovisual. Por meio de edital, 31 projetos de todo o Brasil foram selecionados e receberão montantes que variam de R$ 350 mil a R$ 650 mil. Este é o primeiro passo para consolidar o CTAv como um grande centro de capacitação e formação no setor audiovisual.
Para a coordenadora-geral do CTAv, Daniela Pfeiffer, a formação deve ser entendida como um dos mais importantes elos da cadeia produtiva e a linha de investimento é uma conquista para o setor. “A formação é o grande gargalo da indústria audiovisual”, destaca. “Não adianta investir só em produção se os profissionais dessa indústria não estão capacitados, não estão preparados. O objetivo é qualificar e profissionalizar o mercado audiovisual”, ressalta.
A linha de investimento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) em capacitação e formação de profissionais para o mercado do audiovisual é resultado de uma ação conjunta entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o CTAv e a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cidadania (SAv) para ampliar o desenvolvimento de todos os elos da cadeia produtiva do audiovisual.
Desde 2018, o CTAv tem realizado ações de capacitação e formação, como workshops e cursos gratuitos em todo Brasil, visitas guiadas de universidades um programa com escolas públicas voltado para formação do olhar. “O edital de formação foi a cereja do bolo”, avalia Daniela.
Pâmela Ribeiro Neri, de 20 anos, passou por duas turmas do Estúdio Escola de Animação, um dos projetos selecionados no edital e que, há seis anos, capacita jovens para essa linguagem. Atualmente, ela é animadora 2D em um estúdio e acredita que o projeto foi fundamental para seu posicionamento no mercado de trabalho. “Foi o que me fez conhecer a animação e trabalhar onde eu estou hoje, me aproximou dos profissionais que trabalham na área”, afirma.
Resultado de imagem para imagens O projeto do Estúdio Escola de Animação prevê um ciclo de cursos com duração de cinco meses, com núcleos no Rio de Janeiro e em São Paulo (Foto: Divulgação)
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O projeto do Estúdio Escola de Animação prevê um ciclo de cursos com duração de cinco meses, com núcleos no Rio de Janeiro e em São Paulo (Foto: Divulgação).
O projeto do Estúdio Escola de Animação prevê um ciclo de cursos com duração de cinco meses, com núcleos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por meio do edital do CTAv, jovens entre 16 e 24 anos que não têm nenhum tipo de formação profissional serão capacitados. Em uma segunda etapa, serão realizadas aulas virtuais e programas de mentoria para pessoas de todo o país.
Diretora da Baluarte, uma das realizadoras do projeto do Estúdio Escola de Animação, Paula Brandão comenta que o objetivo é inserir jovens no mercado de trabalho e fortalecer o mercado produtor de conteúdo. “Nós não queremos só bons animadores técnicos, queremos bons produtores de conteúdo nacional”, aponta. Paula entende que o Brasil é uma “potência criativa gigantesca na área de comunicação, que já vem sendo reconhecida internacionalmente”.
Paula entende que políticas voltadas especificamente para formação são essenciais. “Estamos a todo o momento estimulando a cadeia produtiva do audiovisual, e não podemos deixar de fora aquilo que fornece a mão de obra especializada e qualificada”, observa.

Acessibilidade

Outro projeto selecionado no edital do CTAv é um curso voltado para formação em acessibilidade, que busca preparar a cadeia produtiva do audiovisual para um público composto por cerca de 20 milhões de pessoas, entre surdos, ensurdecidos e cegos. “Nosso plano é formar empresas produtoras e os profissionais do Brasil para trabalharem como esse público”, destaca o coordenador do projeto, Chico Faganello. “Existem muitos tabus, mas a tradução para surdos e para cegos é apenas mais uma tradução. Não precisa criar um departamento de acessibilidade dentro da empresa para que seja realizada”, explica. O curso será semipresencial e on-line, com duração de 260 horas, em todas as regiões do país.
Fonte: Brasil Cultura

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