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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Morte de Leonel Brizola completa quinze anos - "Saudade de grande líder!" -- Eduardo Vasconcelos - radialista e atual presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN


Há 15 anos, em 21 de junho de 2004, morreu aos 82 anos no Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola. Vítima de um enfarte depois do agravamento de uma forte gripe, o gaúcho do interior de Carazinho, que foi um dos grandes pilares do trabalhismo brasileiro, deixou sua marca firme e entusiasmada na história da política nacional. Duas vezes governador do Rio de Janeiro e uma do Rio Grande do Sul, prefeito de Porto Alegre e deputado estadual e federal, Brizola construiu, com a oratória carismática e improvisada dos líderes, uma maneira particular de falar ao povo, de arrebatá-lo e fazê-lo ter na memória os seus jargões, frases e discursos, mesmo uma década depois de sua morte.

Brizola é sempre lembrado pelo discurso apaixonado e eloquente. “Esse tipo de comunicação que ele tinha se aninhava na alma coletiva. E isso fica. Ele foi, do ponto de vista doutrinador, superior até a Getúlio”, declara o ex-governador do Estado Alceu Collares, parceiro político de Brizola.

Brizola chegou a Porto Alegre aos 14 anos e se estabeleceu na Capital trabalhando em toda a sorte de empregos, até ingressar na faculdade de engenharia da Ufrgs. Aos 24 filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro, fundado por Getúlio Vargas. No PTB organizou a “Ala Moça” e iniciou sua trajetória militante, sendo eleito deputado estadual no ano seguinte, em 1947. “Nós morávamos em uma pensão naquela época. Lembro que almoçávamos e depois eu o ajudava a fazer os exercícios da engenharia”, conta o ex-prefeito de Porto Alegre Sereno Chaise, amigo e parceiro político de Brizola por mais de 50 anos, ao lado de quem ele fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

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