Os índios são os povos originários do nosso país, e por mais que tenham uma cultura muito particular e muitos optem por permanecer em suas aldeias, é crescente o número de índios que decidem juntar-se à vida em sociedade, estudando, trabalhando e vivendo como nós.
Esse é o caso de dois jovens de origem indígena que recentemente se formaram em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Amaynara Silva Souza e Vazigton Guedes Oliveira, são de etnia pataxó e vieram do Vale do Rio Doce e do Sul da Bahia para estudar em Minas Gerais.
Os dois conseguiram entrar na faculdade através de um programa da universidade federal que integra as ações afirmativas para indígenas.
Durante o período do curso, os jovens de origem indígena conviveram com pessoas criadas de maneira diferente, e puderam compartilhar muitas experiências e conhecimento juntos.
“Assim como vamos levar o conhecimento para as nossas comunidades, nós trouxemos também informação sobre o nosso povo, que ainda é muito desconhecido, para as salas de aula. Acho que essa troca é muito enriquecedora para a universidade. Se você conhece uma cultura, você aprende a respeitá-la”, disse Amaynara.
Essa é uma notícia muito especial que deve ser compartilhada. O poder do conhecimento é infinito, especialmente quando usados para fins positivos!
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O dia da formatura foi muito especial para os jovens de 27 anos, que viram um grande sonho se realizando e aproveitaram a oportunidade para honrar a sua cultura natural. Eles receberam os seus diplomas a caráter, com adereços coloridos, rostos pintados e cocares com grandes penas.
“Esperei por esse dia minha vida toda”, diz Amaynara.
O que motivou os jovens a escolherem o curso de Medicina foi o desejo que sentem de trazer mais qualidade de vida para suas tribos e também para os índios em geral, pois sabem que muitas vezes eles não recebem tratamentos adequados. Com a especialização em medicina de família e comunidade, eles querem aplicar seus conhecimentos para o bem de seu povo.
Vazigton diz que os médicos que atendem nessas áreas geralmente vêm do Rio de Janeiro ou São Paulo e não ficam muito tempo.
“Eles ficam muito pouco tempo. Tem um rodízio muito grande e, consequentemente, não há o acompanhamento do paciente. Quando você se acostuma, ele já vai sair”.
LUIZA FLETCHER
Há quatro anos escreve para o site O Segredo, um dos maiores portais do Brasil sobre desenvolvimento pessoal. Sua missão é buscar assuntos que nos inspirem a ser uma versão melhor de nós mesmos.
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