Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Guerra dos Farrapos

Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a mais importante rebelião do período da regência no Brasil, que ocorreu no Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 até 1845.
Teve início durante a regência de Feijó e só terminou no Segundo Reinado. Foi favorecida pelo caráter militarizado da sociedade rio-grandense, organizada em meio a lutas fronteiriças, desde a época da Colônia de Sacramento.
Causas da Guerra dos Farrapos
A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha foi promovida pela classe dominante gaúcha, constituída de estanceiros, donos de grandes propriedades rurais usadas para criação de gado, indignados com os elevados impostos territoriais, além de altas taxas sobre as exportações de charque, couro e sebos.
Além disso, as ideias republicanas e federativas encontravam muita receptividade entre os rio-grandenses, estimulados pelas vizinhas Repúblicas Platinas.
Agravando a situação, em 1835, o regente Feijó nomeou o moderado Antônio Rodrigues Fernandes Braga como presidente da província, o que não foi aceito pelos gaúchos. Na Assembleia Provincial tornou-se cada vez mais viva a oposição ao presidente Fernandes Braga.
O Conflito
No dia 20 de setembro de 1835, uma revolta armada, com pouco mais de 200 cavaleiros se estabeleceu nos arredores da capital. Uma pequena força armada enviada para dispersar os rebeldes foi repelida e obrigada a regressar.
Alarmando o presidente, fugiu para a vila de Rio Grande, instalando ai seu governo. No dia seguinte, o comandante da Guarda Nacional local, Bento Gonçalves, um dos principais promotores do movimento, entrava em Porto Alegre e, com o apoio da Assembleia Provincial, em 1836, proclamou a República do Piratini.
O regente Feijó nomeou novo presidente para a província, José de Araújo Ribeiro, futuro visconde do Rio Grande. A guerra continuou e os legalistas conseguiram prender vários chefes rebeldes, entre eles Bento Gonçalves, que foi mandado para Bahia, de onde fugiu, com a ajuda da maçonaria.
Em setembro de 1837, regressa ao Sul e é eleito presidente da República do Piratini. A luta dos rebeldes era cada vez mais popular e com o apoio do revolucionário italiano Guiseppe Garibaldi o movimento se propagou. Pressionado, Feijó foi obrigado a renunciar. Iniciou-se a regência de Araújo Lima, apoiado pelos conservadores.
Em 1939, Davi Canabarro, um dos chefes da revolta, com a colaboração de Guiseppe Garibaldi, tomou Laguna, em Santa Catarina, fundando nessa província a República Juliana, confederada à República Rio-grandense, alargando o cenário da revolução.
Em 1840, com a maioridade antecipada de Pedro II, foi concedida anistia a todos os revoltosos políticos do período regencial. O novo presidente, Álvaro Machado, nomeado pelo governo imperial, tentou convencer os rebeldes a terminar a guerra e aceitar a anistia, mas nada conseguiu.
O Fim do Conflito
Em 1843, para evitar a intensificação do conflito, Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, foi nomeado presidente e comandante das armas.
Depois de várias derrotas, em 1845, os rebeldes aceitaram a proposta de paz, oferecida pelo governo, que incluía algumas vantagens: anistia, incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial, libertação dos escravos que haviam lutado ao lado dos farroupilhas, devolução das terras que havia tomado dos rebeldes, diminuição dos impostos naquela província e aceitar o fortalecimento da Assembleia provincial.
Portal BRASIL CULTURA

Nenhum comentário:

Postar um comentário