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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Bancários da Caixa ajudam “Estante Mágica” para que acesso à leitura seja ampliado em comunidades carentes - Por BRASIL 247

(Foto: Divulgação/Fenae)

Critérios de seleção das escolas estão sendo definidos pelo Movimento Solidário — programa social da Fenae de incentivo ao desenvolvimento sustentável.

Um dos maiores projetos de incentivo à leitura da atualidade, a Estante Mágica se alia à Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Por meio do Instituto Fenae Transforma e com investimentos da entidade na Yunus-Negócios Sociais, a parceria tem o objetivo de ampliar o acesso da população carente à leitura.

O apoio da Fenae à Estante Mágica será pela nova plataforma de empréstimos coletivos da Yunus. Serão selecionadas escolas nas quais o projeto Estante Mágica realizará suas ações. Até o final deste mês, os critérios da seleção estarão finalizados pelo Movimento Solidário — programa social da Fenae de incentivo ao desenvolvimento sustentável.

"A Estante Mágica quer aproveitar a capilaridade que o Movimento Solidário conquistou através de sua forma de acessar comunidades de baixa renda para que a doação de livros seja um gesto capaz de instaurar novos hábitos dentro das comunidades”, explica o gestor do Instituto Fenae Transforma, David Borges. “O Movimento Solidário é assim: trabalha com o intuito de produzir inovação para garantir a segurança alimentar e a inclusão produtiva. Para isso, reconhecemos a importância de estimular o acesso a outras culturas. Quanto maior é o capital cultural de uma comunidade, mais fortalecida ela está para tomar decisões, sonhar seus próprios rumos", acrescenta Borges.

De acordo com a coordenadora do programa Movimento Solidário, Denise Alencar, as escolas selecionadas serão beneficiadas com doações de 100 livros para cada uma delas. "O objetivo é fazer com que os exemplares cheguem em locais que estão com déficit de leitura. Oportunizar às novas gerações o acesso aos livros é uma maneira de construir comunidades com cidadãos mais autônomos e capazes de imaginar novas formas de organização social", ressalta.

A AÇÃO — É por meio do Fundo Yunus que a Estante Mágica vem conseguindo se viabilizar. A Yunus entra nas escolas com a proposta de transformar alunos em escritores de suas próprias obras.

Promover eventos de lançamento dos livros dos alunos, com direito a sessões de autógrafos, é outra ação do projeto. A ideia é estimular o protagonismo dos alunos dentro do ambiente escolar e gerar, com isso, um volume de produções que são apresentadas a outras comunidades escolares.

Criada com o objetivo de ser uma incubadora de iniciativas voltadas para negócios sociais, a Yunus é gestora de um fundo que recebe aportes de pessoas jurídicas e físicas e os destina ao fomento de negócios/empresas que foquem na resolução de problemas sociais, diminuindo o risco do investimento e aumentando o impacto social.

MOVIMENTO SOLIDÁRIO — Criado em 2005 a partir do Comitê de Responsabilidade Social Empresarial da Fenae e das associações vinculadas à entidade (Apcefs) nos 27 estados, o Movimento Solidário é definido como “o jeito Fenae de mudar o mundo”. O programa é alicerçado na cidadania e comprometido com o presente e com o futuro do Brasil.

“Acreditamos que a responsabilidade social é uma importante ferramenta de desenvolvimento humano e social. Por isso, estamos sempre implementando ações no sentido de reconhecer a justiça social como direito de todos”, destaca o presidente da Federação, Sérgio Takemoto.

As ações do Movimento Solidário são definidas pela Fenae e o Conselho Deliberativo Nacional da entidade e gerenciadas pelo Instituto Fenae. Os parâmetros de atuação do programa são norteados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Movimento Solidário ajuda locais com perfil socioeconômico de baixa renda a mudar positivamente a realidade dessas comunidades. O programa iniciou as atividades atuando para aumentar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do município de Caraúbas, no Piauí, onde ações autossustentáveis foram desenvolvidas durante dez anos. Desde 2015, o Movimento Solidário atua em Belágua, no Maranhão.

Fonte: Brasil 247

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