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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Casas de Cultura - Fundação José Augusto - Por FJA/Informática


 As Casas de Cultura

            As Casas de Cultura Popular foram pensadas para descentralizar e democratizar as ações do Estado na área da cultura. Com elas, o Estado deixa de concentrar suas ações na capital e nas maiores cidades e chega a um maior número de municípios. Sem dúvida nenhuma, elas são um equipamento cultural importante. Nossa esperança é vê-las dotadas de estrutura adequada para acolher os diversos eventos artísticos e culturais existentes nas diferentes regiões do estado do Rio Grande do Norte.

            Criadas em 2003, na gestão do escritor François Silvestre, muitas dessas casas destaca-se pela singularidade arquitetônica. Seguindo o objetivo inicial, e que se mantém até hoje, casarões históricos, sobrados neocoloniais e antigas estações de trem foram restaurados gradativamente para abrigar a programação cultural produzida espontaneamente pela sociedade civil e aquela derivada das políticas públicas planejadas pelo Governo do Estado por meio da Fundação José Augusto.

            Projeto ousado, ele antevia a existência de centros culturais em todos os municípios do estado. Isso possibilitaria a artistas, mestres populares, artesãos e a todos os produtores de bens culturais um lugar de encontro com o público. O projeto baseava-se no princípio republicano do acesso democrático à cultura, propondo transformar todas as cidades, pequenas, médias ou de grande porte, em potenciais promotoras de suas identidades artística e cultural.

            De fato, as Casas de Cultura, a depender de uma política pública consistente e de uma boa interação com a comunidade, podem transformar a cena cultural de cada cidade. Apesar da grande descontinuidade das políticas nessa área, as Casas de Cultura têm conseguido manter uma dinâmica surpreendentemente presente e criativa, com exposições de pintura, sessões de cinema, shows musicais, apresentações teatrais e formação artística.

            Com a participação das Prefeituras, de organizações não-governamentais, dos artistas, agentes culturais, produtores e demais atores sociais, as Casas de Cultura Popular têm sido o grande elo a integrar o poder público, a sociedade civil, a iniciativa privada e o mercado de bens culturais. Desse modo, agindo como elo integrador, elas contribuem para a preservação do patrimônio cultural, para a sustentabilidade da cadeia produtiva da cultura e para o desenvolvimento social e econômico da região. Ampliar e aprofundar esta missão é o grande desafio para as Casas de Cultura Popular e, consequentemente, para os seus gestores.

            Sejam bem-vindos. Para todos nós que participamos deste momento e deste desafio, é um privilégio ter a oportunidade de, em nome da cidadania e do bem comum, colaborar com a profissionalização da gestão pública estadual, dialogando com o universo da diversidade cultural. Somos todos convidados a deixar nossa “marca” na democratização da cultura do estado do Rio Grande do Norte.

Por, Aécio Cândido – Diretor Administrativo da FJA.

Clique em cada Casa de Cultura para maiores informações.

Alexandria

Angicos

Apodi

Assú

Caicó

Caraúbas

Cruzeta

Currais Novos

Florânia

Goianinha

Grossos

Janduís

Jardim do Seridó

João Câmara

Lajes

Macaíba

Martins

Nova Cruz

Parelhas

Pau dos Ferros

Santa Cruz

Santana do Matos

São José do Campestre

Serra Negra do Norte

Tibaúba dos Batistas

Umarizal

Viçosa

 Fonte: www.cultura.rn.gov.br

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