Fundada em 1948, no Rio de Janeiro, a entidade, composta pela união de secundaristas, atua para reivindicar avanços na educação e a expansão dos direitos dos estudantes brasileiros.
Presente em todos os 27 Estados do
país e no Distrito Federal, a UBES é, ao lado da UNE (União Nacional dos
Estudantes) e da Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG), a maior
referência da juventude organizada no Brasil.
Esta entidade organiza-se, basicamente,
em três instâncias deliberativas:
·
O Encontro de Grêmios, que reúne os grêmios estudantis do Brasil;
·
O Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), que agrega as entidades
municipais e estaduais secundaristas;
·
O Congresso Nacional da UBES (Conubes), formado por todas as entidades e
também por todos os estudantes que quiserem, de maneira livre,
participar.
Atuando em diversas frentes para
canalizar as reivindicações dos estudantes brasileiros de instituições públicas
e privadas do ensino fundamental, médio, técnico e pré-vestibular, a UBES está
nas ruas e nas redes, em todas as esferas de governo e ao lado de diversos
movimentos sociais do campo e da cidade.
Defendendo a soberania nacional, a
democracia e o desenvolvimento sustentável do país, os secundaristas pedem a
aplicação de suas vinte metas, entre elas, o investimento de 10% do PIB na
educação.
A UBES batalha ainda pelo
reconhecimento da meia-entrada para as atividades culturais e esportivas como
um direito de todos os estudantes. Reivindica a reformulação do ensino médio,
mais democracia nas escolas, o fim do machismo, do racismo e da homofobia no
ambiente escolar e mais assistência estudantil.
Reforça a luta pelo passe livre
estudantil, pela reforma política com o fim do financiamento empresarial de
campanhas, pela desmilitarização da Polícia Militar e pela democratização dos
meios de comunicação.
NOSSA
HISTÓRIA
Fundada em 25 de julho de 1948, no
Rio de Janeiro, a UBES carrega uma história de protagonismo nos principais
momentos da vida nacional das últimas sete décadas. Já nos anos de 1950, o
movimento estudantil encabeçou a campanha “O Petróleo é Nosso!” e a Revolta dos
Bondes.
Após o golpe militar de 1964, a
entidade foi posta na ilegalidade e muitos secundaristas morreram na
resistência ao regime, tendo sua reconstrução apenas em 1981.
Nessa década, foi linha de frente da
campanha pelas “Diretas Já!” e conquistou o direito do voto aos 16 anos no
Brasil. Em 1992, foram os estudantes secundaristas “cara-pintadas” os
principais personagens da campanha Fora Collor.
A UBES resistiu contra o projeto
neoliberal, as privatizações em setores estratégicos do país e o sucateamento
da educação nacional durante o governo FHC e protagonizou vitórias, como a
reserva de vagas para estudantes de baixa renda nas universidades e a Lei de
Cotas nos anos Lula e Dilma.
Fonte: UBES
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