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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A democracia nas escolas do Maranhão -Por Fabiola Loguercio*

Na última semana as escolas públicas estaduais maranhenses, passaram pelo processo de consulta/eleição de gestores, pela segunda vez. Uma grande conquista histórica dos estudantes, professores, funcionários… Ora se a escola é nossa, nada mais justo que participemos dos processos de decisão sobre ela.
Esse processo democrático de participação se consolida como uma política de estado, de um governo que tem responsabilidade com a democracia e um olhar prioritário voltado para a educação, resultado disso é um poder decentralizado e nas mãos da comunidade escolar.
Recentemente, em 2015, foi a primeira vez na história do Maranhão em que ocorreu esse processo, e tem um significado simbólico para os maranhenses, mudando uma cultura e rompendo com um ciclo de indicações político-partidárias, no qual prevalecia o favoritismo como critério de escolha, sustentando poderosos que contribuíam na alienação e na continuidade de uma oligarquia durante 50 anos.
Uma escola livre, sem ditador só pode existir com gestões democráticas e participativas, que ultrapassem os muros da escola, ao mesmo tempo em que emancipa, dá aos gestores um poder garantido pela sua própria comunidade escolar que passa a participar das tomadas de decisão, se entendendo assim como parte ativa da escola. Construindo uma educação com mais igualdade, justiça social, democrática, participativa, libertadora e de qualidade!
Enquanto no Brasil, a cada dia temos perdido um pouco da nossa democracia, os maranhenses que viveram durante 50 anos, sem a presença do estado, ainda têm hoje um Maranhão que precisa de grandes transformações, mas que ao mesmo tempo, tem dado passos largos na construção de um lugar socialmente mais justo para seu povo.
*Fabiola Loguercio, diretora de comunicação da UBES e diretora de educação da UNALGBT

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