Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

ATAQUES - Terra Indígena Arara continua sendo alvo de invasões, diz Cimi

terra Arara
Madeira encontrada pelos Arara durante expedição recente no interior da terra indígena
Conselho Indigenista conta que, desde o dia 1º, cresce o risco de fazendeiros arrancarem à força as terras demarcadas e ancestrais de seus legítimos proprietários.
São Paulo – De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Terra Indígena Arara, entre Uruará e Medicilândia, no sudoeste do Pará, continua alvo de invasões e de roubo constante de madeira dentro do território. Cleber Buzatto, secretário executivo do Cimi, cem entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã desta quinta (10), conta que há "uma explosão de invasões", desde os discursos recentes contra os povos indígenas, pelo presidente Jair Bolsonaro.
As denúncias de violações estão sendo feitas desde novembro quando o país recebeu a visita de uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), mas os casos estão se agravando com o passar do tempo, diz o secretário do Cimi.
O Cimi relata que, desde o dia 1º de janeiro, o risco de esbulho possessório – quando o direito à posse da terra é tomado à força – tem aumentado. Algumas regiões, como a Terra Karipuna, em Rondônia, e a Terra Arariboia, no Maranhão, viram o número de violações aumentar.

Bolsonaro e retrocessos

Uma das medidas tomadas pelo governo Bolsonaro e criticadas pelo movimento indígena é a fusão do Ministério do Meio Ambiente com o Ministério da Agricultura. De acordo com Cleber, além de radical e violenta, a ação entrega a responsabilidade sobre os direitos dos indígenas aos inimigos desses povos.
"O governo quer tornar letra morta a Constituição Federal. Isso é preocupante, porque a violência contra os povos tradicionais será perpetuada e ampliada. A Funai não foi extinta oficialmente, mas se mantém dentro de um papel decorativo, com pouquíssimas atribuições, como é de interesse para os ruralistas.", critica o secretário do Cimi.
Entretanto, os retrocessos trazidos pelo governo Bolsonaro podem criar problemas comerciais para o Brasil, diz o ativista. "Toda a parte de licenciamento ambiental foi tirada da Funai, permitindo o desmatamento na região Amazônica e terras indígenas. Há uma preocupação da comunidade internacional sobre as mudanças climáticas e esse governo pode piorar esse contexto", explica. 
Fonte REDE BRASIL ATUAL - RBA

Nenhum comentário:

Postar um comentário