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sábado, 26 de outubro de 2019

ANTIDEMOCRÁTICO Ministério da Educação mantém intervenção no Cefet/RJ com nova nomeação

A intervenção antidemocrática no Cefet motivou uma série de protestos do corpo acadêmico e também dos alunos.

Sem consulta à direção, governo Bolsonaro trabalha para aparelhar escola de referência com sua ideologia de extrema-direita.

Publicado por Redação RBA

São Paulo – A comunidade acadêmica do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) denuncia nova manobra do Ministério da Educação (MEC) para manter uma intervenção na escola. Quebrando com a tradição democrática de eleição  para diretores, o MEC, comandado por Abraham Weintraub, impôs a presença de mais um nome, o segundo desde agosto.

Foi publicado hoje (25), no Diário Oficial, o afastamento de Maurício Vieira e consequente nomeação de Marcelo Nogueira. “Consideramos um golpe à democracia da nossa instituição a nomeação. Não concordamos com a nomeação e com os processos de exoneração que há um mês têm sido feitos de forma pouco transparente e sem diálogo, e com designação inclusive de servidores externos e não capacitados”, afirmam, em carta, diretores e gerentes dos campi.

A professora Elika Takimoto critica justamente a falta de transparência no processo. “O interventor nomeado em agosto chegou aqui dizendo que ia ficar até o fim da sindicância (que nós não temos sequer acesso! Não podemos nos defender porque não sabemos do que estão nós acusando!). Antes do interventor Maurício Aires sair, ele mudou várias direções aqui dentro. Faltando um mês para o término da execução orçamentária, ele nomeou outro diretor de planejamento! Corre o risco de termos que devolver milhões do nosso orçamento.”

A intervenção antidemocrática no Cefet motivou uma série de protestos  do corpo acadêmico e também dos alunos. A justificativa para a ação autoritária estaria no aparelhamento do centro pelo governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL). “Por que trocaram toda a administração? Por que Aires, o primeiro interventor escolhido, aparelhou o Cefet e se mandou daqui deixando no lugar o Nogueira que está totalmente alinhado com chapa perdedora?”, questionou a professora.

Por fim, o corpo acadêmico exige o retorno da normalidade democrática. “Nós, diretores e gerentes dos campi, repudiamos o prosseguimento desta intervenção, embalado numa sindicância que corre em sigilo. Não aceitamos a entrada de um grupo, que não ganhou no voto, na Direção Geral do Cefet.”

Fonte: REDE BRASIL ATUAL

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