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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Mais de 40 praias já foram atingidas com o petróleo cru no Rio Grande do Norte - por Henrique Araujo


O IBAMA realiza o monitoramento ambiental e a gestão da emergência no caso das manchas de óleo que atingiram as praias do nordeste. Desde o dia 02 de setembro o Instituto vem estabelecendo uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo, no meio ambiente, do petróleo cru que atingiu o litoral nordestino.

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Instituto e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo. Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.
O IBAMA realiza a avaliação do impacto ambiental e dá direcionamento de ações de resposta à fauna, bem como orienta sobre a destinação de resíduos e sobre a remoção do óleo, definindo prazos das ações de limpeza e quais os ambientes devem ser priorizados. 

O Instituto requisitou apoio da Petrobras para atuar na limpeza de praias. Os trabalhadores que estão sendo contratados pela petrolífera são agentes comunitários, pessoas da população local, que recebem treinamento prévio da empresa para ocasiões em que forem necessários os serviços de limpeza. No entanto, o número efetivo de mão-de-obra dependerá da quantidade de pessoas treinadas disponíveis nas áreas.
Veja aqui a tabela oficial das praias do RN já atingidas pelo óleo (última atualização 21/10/2019):
PraiaData de avistamento do óleo
Maracajaú10/09/2019
Redinha20/09/2019
Santa Rita20/09/2019
Genipabu20/09/2019
Ponta da Ilha Verde12/09/2019
Foz do rio Catu12/09/2019
Praia de Alagamar24/09/2019
Pirangi do Norte11/09/2019
Litoral da Barreira do Inferno11/09/2019
Via Costeira07/09/2019
Pirambúzios10/09/2019
Foz do Rio Pirangi/Pium11/09/2019
Pirangi do Sul11/09/2019
Barra de Tabatinga – Tartarugas10/09/2019
Búzios (Rio Doce)11/09/2019
Praia do Amor10/09/2019
Pirambu10/09/2019
Praia do Giz10/09/2019
Sibaúma/Das Minas11/09/2019
Tibau do Sul10/09/2019
Baía Formosa07/09/2019
Caraúbas15/09/2019
Praia de Touros14/09/2019
Praia do Calcanhar14/09/2019
Ponta Negra14/09/2019
Barra do Rio20/09/2019
Cabo de São Roque14/09/2019
Praia do Forte17/09/2019
Praia de Areia Preta17/09/2019
Cotovelo11/09/2019
Barreta10/09/2019
Camurupim10/09/2019
Pipa10/09/2019
Zumbi/Rio do Fogo11/09/2019
Muriú12/09/2019
Barra do Cunhaú10/09/2019
Perobas11/09/2019
Sagi07/09/2019
Rio Punaú11/09/2019
Jacumã11/09/2019

Barreiras de contenção

O uso de barreiras de contenção para reter o óleo ganhou destaque entre as propostas para impedir que o poluente continue se alastrando, mas a medida pode não alcançar a eficácia pretendida.
Barreiras de contenção são compostas por uma parte flutuante e outra submersa, chamada saia, que tem a função de conter o óleo superficial (substância com densidade menor que a da água), mas o poluente que atinge o nordeste do país se concentra em camada subsuperficial. Por essa razão, as manchas não são visualizadas em imagens de satélite, sobrevoos e monitoramentos com sensores para detecção de óleo.
Além disso, a vazão dos rios é muito superior a da capacidade dessas barreiras.
Ainda assim, por precaução, o Ibama requisitou à Petrobras, mediante ressarcimento, a disponibilização do equipamento. Mais de 200 metros de barreiras estão em Aracaju à disposição de instituições com capacidade operacional para realizar sua instalação e manutenção.
Fonte: Ibama
C/ Curiozzzo

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