Com a disseminação da subvariante da Ômicron, a BQ.1, os casos de Covid-19 dispararam no Brasil nos últimos dias, mas o número de mortes permanece estável.
Segundo
o Ministério da Saúde, entre quarta (16) e quinta-feira (17) mais 32.970
pessoas foram contaminadas no país. Um aumento de 162% em relação a duas
semanas atrás.
Desde
o início da pandemia, em março de 2020, até esta quinta, o país registrou
34.971.043 pessoas infectadas pela doença.
No
mesmo período de 24 horas foram registradas 71 mortes, totalizando 688.835
vítimas fatais desde março de 2020.
Morte
proporcionais
O
Brasil registra 3.229 mortes por milhão. A pior situação é a do Rio de
Janeiro, com 4.348 vítimas por milhão – no total morreram 75.936 pessoas
no estado.
Em
segundo lugar está Mato Grosso, com 4.194 motes por milhão – total de 14.962.
Em
terceiro está Rondônia, com 4.056 mortes por milhão – total 7.363.
São
Paulo foi o estado com mais mortes (175.912), mas por milhão ficou em oitavo
lugar, com 3.771.
Essas taxas consideram o número de mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde e a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2021 em cada unidade da Federação.
Confira no mapa publicado pelo Poder360.
Sintomas
da BQ.1
Os
sintomas causados pela BQ.1 são semelhantes aos das outras cepas da Covid-19
que, podem ser confundidos com uma gripe, mas a capacidade de disseminação da
subvariante é maior.
A
maioria dos contaminados sente:
Dor
de cabeça;
Febre;
Dor
de garganta;
Cansaço;
Eventualmente
perda de olfato e paladar.
Como se
proteger da BQ.1
Para
se proteger, os especialistas recomendam, além da vacinação com as devidas
doses de reforço, que as pessoas voltem a usar máscaras voluntariamente,
principalmente em lugares fechados.
O
alerta maior é direcionado, principalmente, para idosos e pessoas com
comorbidades, como diabetes, obesidade mórbida ou doenças
cardiopulmonares, que têm uma chance maior de doença grave.
“A
BQ.1 não é mais grave ou mais letal na maioria das pessoas, mas pode ser mais
graves em paciente mais velhos, principalmente nas reinfecções. Documentos já
estão mostrando que reinfecções em pacientes de grupos de risco podem ser mais
complexos”, disse ao Valor o infectologista Marcelo Daher.
Fonte: CUT NACIONAL
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