Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Nociva Extinção da Cultura


O fim do MinC é mais um golpe. Agora, contra a Cultura. Representa uma ponte para o passado. O MinC nasce com a redemocratização e agora acaba pela chegada de um governo de direita e que não respeita o povo brasileiro.
Nas primeiras horas de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou três atos nesta terça-feira (1º): uma medida provisória que determina a estrutura do novo governo.
A medida provisória publicada em edição extraordinária do Diário Oficial “estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios”, oficializando fusões, extinções e transferências de órgãos e com a medida acaba extinguindo o MINISTÈRIO DA CULTURA.
O editor chefe do Portal Brasil Cultura, jornalista e compositor Cláudio Ribeiro se expressou assim: “Penso ser altamente nociva a extinção do atual Ministério da Cultura. É puro retrocesso. Mas não esperava outra coisa de um governo em que não reconheço legitimidade, resultante de Fakes News.
Brasil Cultura

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Em primeiro discurso como governadora, Fátima destaca "legado dramático"

Por Hugo Vieira
Durante o discurso de posse como governadora do Estado na tarde desta terça-feira  (1)  no Centro Administrativo do Governo. A empossada governadora Fátima Bezerra abriu a fala agradecendo aos votos que obteve nas eleições de novembro.

Ela estava acompanhada do vice-governador Antenor Roberto e membros  da nova gestão.

"Sou a única mulher a tomar posse hoje como governadora", destacou Fátima aplaudida pelo público  que acompanhou a cerimônia de posse.

A governadora relembrou nomes de históricas mulheres potiguares, "Trago a memória de Maria do Céu Fernandes, Alzira Soriano, de Clara Camarão, de Nísia Floresta, te todas as mulheres potiguares e brasileiras, que me inspiram cotidianamente a continuar na luta, vocês tomam posse comigo hoje". Disse.
PRIMEIRO COMPROMISSO
A governadora adiantou no seu discurso que sua primeira atividade no comando do executivo do Estado será uma reunião com representantes do judiciário, empresários e sindicatos às 9 horas da manhã desta quarta-feira (2).
Na ocasião deverá ser discutido o orçamento do Estado.

Fátima Bezerra disse que não fará um governo olhando para o "retrovisor". A fala foi uma crítica aos governos passados do Rio Grande do Norte.

Também fez um asceno para  os eleitores que não a escolheram nas urnas, "Agora vou governar para todos; para os que votaram e que não votaram em mim. Como disse durante a campanha, esse governo será pautado no diálogo".

Após breve pausa para tomar água, Fátima retomou o discurso afirmando que sua administração buscará soluções para tornar o Estado um "grande Rio Grande do Norte".

Ela deu ênfase ao déficit orçamentário do Estado que herdou, "O legado que estamos recebendo é dramático". Citando a dívida do Estado que chega a 2,6 bilhões de reais.

A governadora Fátima Bezerra finalizou seu primeiro discurso alertando para o tempo que será necessário para ajustar os gargalos do Rio  Grande do Norte.

"Pelo povo do Rio Grande do Norte, vou me dedicar todas horas da minha vida, para que se Deus quiser dizer; valeu o sonho, valeu a luta, valeu a vitória, viva o povo do Rio Grande do Norte". Finalizou.
Fonte: Potiguar Notícias

Sob vários aspectos, inclusive de público, posse de Bolsonaro foi um fiasco. Por Joaquim de Carvalho

Esplanada vazia
Sob muitos aspectos, a posse de Jair Bolsonaro foi um fiasco.
O primeiro deles é o público.
A equipe do presidente anunciou que colocaria na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios mais de 250 mil pessoas — havia assessores falando em 500 mil.
A ideia era quebrar o recorde de público na posse de Lula, em 2003 — 250 mil.
Na festa de Bolsonaro, segundo cálculo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), compareceram 115 mil.
O segundo fiasco foi o baixo comparecimento das autoridades de outros Estados.
Destacaram-se dois expoentes da direita mundial.
Benjamin Netanyahu, que enfrenta problemas políticos internos muito sérios em seu país, Israel, acusado de corrupção.
O outro é Victor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, comparado a Hitler.
Donald Trump, a quem Bolsonaro faz acenos de submissão, não veio, e seu representante, o secretário de Estado Mike Pompeo, ficou pouco tempo em Brasília.
Ele chegou por volta das 13 horas a Brasília, e fez uma postagem no Twitter:
“Ansioso para testemunhar a transferência pacífica de poder em uma das democracias mais fortes da América Latina.”
Mike Pompeo, no entanto, foi embora no início da noite. Teria permanecido no Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, apenas meia-hora, e saiu sem falar com a imprensa.
O presidente peruano, Martín Vizcarra, deixou Brasília ainda pela manhã, antes da posse. Sua assessoria informou que há uma crise política no país, e ele teve que retornar.
O presidente da Argentina, Maurício Macri, nem colocou os pés em Brasília.
Dias antes, avisou que não compareceria, e mandou no seu lugar o ministro das Relações Exteriores, Jorge Faurie.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, compareceu, mas, pelo que se conta nos bastidores, tinha motivos familiares para estar no Brasil.
Seus netos moram em São Paulo, e ele passou o Réveillon com a família, e de manhã viajou para Brasília.
Perguntado sobre o que achou da posse de Bolsonaro, disse que foi um dia bastante “cheio”, no sentido de que houve muitas solenidades.
No Congresso Nacional, a posse de Bolsonaro também não teve o prestígio que se imaginava.
Deputados progressistas, sobretudo os da bancada do PT, PSOL e PCdoB, boicotaram, em razão das declarações hostis do presidente.
Durante a campanha, ele disse que iria metralhar os petistas e banir do Brasil os opositores.
Mas não foram só eles que faltaram.
Quem acompanha o dia a dia de Brasília notou a ausência de políticos experientes do chamado centrão.
Na prática, deram uma banana para Bolsonaro.
Em política, a ausência de um parlamentar é um sinal eloquente.
É uma declaração de que ainda esperam algum aceno do chefe do Executivo.
Por enquanto, tudo é festa, mas para tocar este transatlântico chamado Brasil Bolsonaro precisará de muito mais do que uma retórica beligerante — aliás, esta só atrapalha.
Não adianta dizer que vai libertar o Brasil do socialismo ou que a bandeira não será vermelha.
Declarações desse tipo deixam excitados os analfabetos políticos, mas não representam nada nas relações institucionais.
São palavras desprovidas de sentido. Quando é que o Brasil foi socialista?
Se gritar muito, Bolsonaro vai ficar rouco, mas não vai conseguir nada.
Só aumentará a rejeição que tem da parte já civilizada da sociedade, brasileira e mundial.
.x.x.x.
Em relação à posse de Bolsonaro, Donald Trump se limitou a fazer uma postagem curta no Twitter – o cumprimentou pelo “ótimo discurso de posse”.
Minutos depois, Bolsonaro agradeceu, também pelo Twitter, e chamou o presidente dos Estados Unidos de “Senhor Presidente”.

Muitos eleitores de Bolsonaro se arrependerão rapidamente de entregar o comando do país a um político do baixo clero.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

Medida Provisória de Bolsonaro torna terra indígena subordinada ao agronegócio. Por Fernando Brito

Índios. Foto: Reprodução/Tijolaço
Publicado originalmente no blog Tijolaço
POR FERNANDO BRITO
Todo covarde começa sempre com os mais fracos.
Na Medida Provisória que reorganiza os ministérios, informa Rubens Valente, na Folha, Jair Bolsonaro tira da Funai  e entrega ao Ministério da Agricultura – leia-se, ao agronegócio – a ” a identificação, delimitação e demarcação de terras indígenas no país”.
Na prática, as demarcações passam agora às mãos dos ruralistas, adversários dos interesses dos indígenas em diversos Estados. O Ministério da Agricultura é comandado pela líder ruralista Teresa Cristina, deputada federal pelo Mato Grosso do Sul.
A retirada das demarcações do âmbito da Funai aprofunda o esvaziamento do órgão, criado em 1967 em substituição ao SPI (Serviço de Proteção ao Índio), fundado em 1910.
A equipe de transição de Bolsonaro já havia anunciado que a Funai seria transferida do Ministério da Justiça e passada ao Ministério de Direitos Humanos, comandada pela pastora evangélica Damares Alves. Agora, perde a capacidade das demarcações, submetida a outro ministério.

A partir de agora, terra indígena será onde não for possível por um boi a pastar ou um pé de soja a brotar.
Eu ia dizer que para eles só sobrariam as pedreiras, mas esqueci dos interesses da mineração.
Seria mais prático que demarcassem logo a extensão das terras destinadas aos índios: sete palmos, medidos para baixo.
Estes generais que dão suporte a Jair Bolsonaro não são dignos da sola das botinas do Marechal Cândido Rondon.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Novo Ano que se Inicia

Ano-Novo é a comemoração de um novo ano que se inicia, e é celebrado na passagem de 31 de dezembro para o 1º de janeiro.
Também chamado de Réveillon, termo em francês que significa “despertar”.

Origem do Ano-Novo

Entre 753 a.C. e 476 d.C o início do ano civil acontecia no dia 1º de março. Para persas e fenícios, entre outros povos, a data ainda era outra, 23 de setembro.
A comemoração de Ano-Novo com a data que conhecemos hoje tem sua origem em 46 a.C, quando o governador romano Júlio César criou um decreto para que o dia 1º de janeiro fosse o Dia do Ano-Novo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Implantação do SEI na Funai atinge meta em 2018 e abarca trinta e sete novas unidades descentralizadas no sistema

WhatsApp Image 2018-12-31 at 10.28.55

Um importante resultado foi divulgado nos últimos dias pelo Comitê Gestor do SEI – Sistema Eletrônico de Informações. Em 2018, todas as trinta e sete Coordenações Regionais inseridas no planejamento anual foram contempladas com a implantação do sistema.

Segundo Silvana de Oliveira, integrante do Conselho Gestor do SEI, os impactos positivos desse resultado desdobram-se de formas variadas. "Em primeiro lugar, reflete numa questão da economicidade. Tivemos uma economia com serviço de malote de cerca de R$ 20 mil por mês. Outro aspecto foi a celeridade dos encaminhamentos das descentralizadas para atendimento na Sede. Os processos levavam até 30 dias para chegarem fisicamente à Brasília, por possuírem em muitos casos uma logística multimodal. O respeito ao princípio da publicidade é outro elemento que ficou extremamente otimizado, tanto para o público, quanto para servidores, atendendo às premissas da Lei de Acesso à Informação", afirmou.

A servidora, que participou da implantação em diversas unidades descentralizadas, falou ainda sobre dificuldades e especificidades regionais, além da receptividade dos servidores às mudanças. "A primeira região implantada, do Médio Purus, precisou de apoio da equipe da Sede, porque a localidade não possuía infraestrutura básica de internet. Outra realidade impactante foi em relação à dificuldade dos servidores que não possuíam um grande aparato técnico relacionado à tecnologia. No entanto, apesar das dificuldades, eles estavam otimistas e deram um retorno muito positivo. Todo processo envolveu muita humanização e inclusão. Os colegas estavam envolvidos com a mudança", disse Silvana.

O intuito do Comitê Gestor é dar continuidade ao processo de informatização nos órgãos descentralizados da Funai. Casos das coordenações regionais recém-criadas em João Pessoa-PB e Guarapuava-PR. As ações para o próximo ano, entretanto, não se resumem à implantação do sistema. O aperfeiçoamento e implantação de novas funcionalidades, a melhoria contínua do suporte técnico e a capacitação dos usuários serão premissas para 2019.

Sobre o SEI

O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) foi adotado por toda a administração pública federal, conforme Decreto nº 8.539/15, com o objetivo de dar transparência e eficiência ao serviço público. No Sistema, o servidor recebe e produz documentos, como ofícios, memorandos, despachos. Esses documentos são enviados ao destinatário de forma imediata e podem ser acessados de qualquer lugar, pela Internet.

Vagner Campos
Assessoria de Comunicação da FUNAI

Posse presidencial 2019 - Sessão solene Câmara dos Deputados - "Acreditas em MILAGRES?" E, V.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Funarte propõe ao MinC mudança na instituição

Resultado de imagem para imagem da fachada da funarte

Autor da imagem: pilotis

Grupo de trabalho técnico sugere a transformação da Funarte em agência pública, para atuar no fomento e no investimento da atividade artística do país.

Com o objetivo de buscar alternativa que proporcione à Fundação Nacional de Artes – Funarte um modelo de modernização administrativa, com receitas próprias e capacidade de captação de recursos, foi estabelecido um grupo de trabalho técnico, que estuda, desde 2016, as possibilidades de uma nova modelagem. O resultado é a proposta de transformação da fundação em uma agência de direito público, com ênfase no fomento e investimento.
Mesmo considerando a especificidade de cada setor das artes – circo, dança, teatro, música, artes visuais e ópera –, o projeto foi basicamente inspirado na Agência Nacional de Cinema (Ancine), dada a transformação positiva que ela provocou no mercado.
Estímulo à cadeia produtiva das artes
Para que uma reestruturação ocorra, há a necessidade de um novo ordenamento jurídico da Funarte, que seria, de acordo com a proposta dos técnicos, renomeada para Agência Nacional de Artes (Anarte). Ela trataria das políticas públicas para as artes – em especial do fomento e do investimento em sua cadeia produtiva – estímulo ao empreendedorismo; a oportunidades de emprego e renda; e à formação de público e ao consumo dessa produção.
Na exposição do projeto, a Secretaria Executiva do MinC considerou que, com ele, a Funarte elaborou uma alternativa apropriada aos modelos mais modernos de gestão pública, “buscando cooperar com a eficiência do Estado brasileiro por meio da superação das contingencias orçamentárias e operacionais”. A Secretaria concluiu que a proposta do GT “soluciona um problema de ordem prática, que é o contingenciamento de recursos orçamentários, apresentando uma solução de sustentabilidade e alta eficiência”.
No momento, o Grupo segue no trabalho de difusão do estudo realizado, junto a profissionais da área e à sociedade civil em geral.
Fonte: FUNARTE

Adeus a Miúcha: Funarte lamenta falecimento

Miucha_acento agudo no U
Imagem da primeira edição do Estúdio F, homenagem da Funarte a Miúcha em vida. Foto: Site oficial da artista.

Cantora e compositora morreu na quinta-feira (27), no Rio de Janeiro, aos 81 anos.
O Centro da Música da Funarte, representando a instituição, lamenta o falecimento da cantora e compositora Miúcha, ocorrido na tarde do dia 27 de dezembro, quinta-feira, no Rio de Janeiro (RJ),
Aos 81 anos, Heloisa Maria Buarque de Holanda lutava contra um câncer,  e sofreu uma parada respiratória.
Miúcha Lançou 14 álbuns em seus 40 anos de carreira. Foi considerada uma das musas da Bossa nova, gênero que a consagrou e rendeu parcerias com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e João Gilberto. Casou-se com este, com quem viveu oito anos, e  teve uma filha, Bebel Gilberto.
De talento reconhecido como intérprete na música popular brasileira, Miúcha ganhou fama cantando Pela Luz dos Olhos teus (de Tom Jobim, em parceria com a própria), Vai Levando (Chico Buarque e Maria Bethânia) e Maninha, (de seu irmão, Chico Buarque, em parceria com ela) entre outras. Miúcha compôs também faixas como Triste AlegriaTodo Amor e No Carnaval de Olinda.
“A Funarte manifesta seu pesar pela perda dessa grande artista, que tanto contribuiu para a música brasileira”, diz Marcos Souza, diretor de Música da instituição.
Acesse abaixo o primeiro episódio da nova série Estúdio F, no qual a Funarte homenageou Miúcha em vida, com primeira publicação em março de 2017.
* Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura

Funai fecha 2018 com ações de fortalecimento e defesa dos povos indígenas

class=
A Fundação Nacional do Índio, que tem como missão institucional proteger e promover os direitos dos povos originários brasileiros, trabalhou, durante todo o ano de 2018, para atender às necessidades dos mais de um milhão de indígenas espalhados pelo Brasil.

Buscando cumprir seu papel de promover políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas, a Funai promove ações de etnodesenvolvimento, conservação e recuperação do meio ambiente nas terras indígenas, além de atuar no controle e mitigação de possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às TI's.


Fortalecimento da Funai

41264094534 35269c365c z
Foto: Mário Vilela/Funai
Desde maio à frente do órgão, o presidente Wallace Bastos comemora ações importantes realizadas desde a sua posse. Destacam-se a chegada de mais 203 servidores concursados e o aumento do orçamento da Fundação, que passou de R$ 109 milhões para R$ 175 milhões em 2019.


"Conseguimos trazer para a Fundação mais 203 servidores concursados, que já estão atuando em todas as regiões do país. E continuamos lutando, até o último dia de validade do concurso, junto aos ministérios da Justiça e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para nomear os 50% excedentes. Essa é uma grande carência que precisamos sanar para que possamos atender cada vez melhor as populações indígenas", afirma o presidente.

Bastos priorizou também o acompanhamento das demandas das comunidades in loco. Em apenas sete meses, o presidente visitou Coordenações Regionais localizadas nos Estados do Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Santa Catarina, responsáveis por mais de 200 Terras Indígenas.
"Fiz questão de sair do gabinete em Brasília para visitar várias comunidades e Coordenações Regionais, com o objetivo de conhecer a realidade e as principais necessidades dos nossos povos e servidores das pontas".

A pedido do presidente, foram priorizadas neste ano ações de capacitação com o objetivo de atender todas as unidades da Funai e seus servidores. O SEI - Sistema Eletrônico de Informações - chegou às 37 Coordenações Regionais, facilitando o trabalho de 680 servidores. Além disso, foi realizado curso de ambientação aos novos servidores e melhorada a infraestrutura da sede da Funai, em Brasília, para o melhor desenvolvimento e produção dos nossos colaboradores.

"Buscamos melhorar a infraestrutura da Funai em todas as regiões do Brasil, proteger as terras indígenas, promover projetos para aprimorar o desenvolvimento sustentável das populações e promover a segurança, o direito social e a educação indígena. Contamos com o apoio de todos os colaboradores da Funai e de cada povo para alcançarmos esses objetivos", ressalta o diretor de Administração do órgão, Adriano Guedes.

Para 2019, a Funai deve firmar cooperações internacionais com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) para capacitação de servidores e fortalecimento institucional.


Desenvolvimento Sustentável
castanha
Foto: Funai/Cacoal



Apenas em 2018, a Fundação, por meio da Coordenação Geral de Etnodesenvolvimento, apoiou mais de 100 projetos para o desenvolvimento sustentável e turismo em terras indígenas, gerando renda e trabalho para várias comunidades. Essas parcerias contemplam pesca esportiva; turismo cultural, religioso e de escalada; Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); identificação geográfica; cisternas; agroecologia; sementes tradicionais; além da produção de grãos, camarão, e vários outros produtos desenvolvidos pelos indígenas e comercializados em todos os Estados brasileiros e até fora do País.

É o caso da coleta de castanha na Terra Indígena Sete de Setembro, habitada pelo povo Paiter Suruí, e nas Terras Indígenas Roosevelt e Parque do Aripuanã, dos Cinta Larga, que teve, em 2018, uma safra recorde de 200 toneladas após acompanhamento e aporte financeiro da Funai, já que, devido à escassez de chuva, a safra não passava de 100 toneladas em anos anteriores.

"Aproximadamente 120 famílias que trabalharam na coleta de castanha foram apoiadas pela Funai a partir do fornecimento de ferramentas, combustível para equipamentos e sacarias. Participamos, ainda, no transporte e escoamento da produção, desde os castanhais aos locais de venda, evitando, assim, os atravessadores", comemorou o coordenador regional de Cacoal, Ricardo Prado.

Fonte: FUNAI

II NOITE DAS HOMENAGENS! SUCESSO COM LINDAS HOMENAGENS DE ARTISTAS E PERSONALIDADES DA TERRA AGRESTEIRA!

 Fotos dos HOMENAGEADOS!!!
 Entrega dos Diplomas de HONRA AO MÉRITO! Ricardo Melo/Targino Pereira - Prof Antonio Duarte/SINTE REGIONAL DE NOVA CRUZ - Diretores da E. E. ROSA PIGNATARO: Professores GEORGE e LEÃO, diretor e vice diretor. E a professora e poetisa, ILVAITA COSTA
 Da esquerda: Prof. Leão e professor, Georfe - E. E. ROSA PIGNATARO
 Da esquerda: Ten Cel. Genilton Tavares, homenageado, AFRÃNIO PATRÍCIO, Ricardo Melo, Valdo, presidente da Câmara e Eduardo Vasconcelos - CPC/RN.
 Damião Gomes, representando o STRAF de Nova Cruz, juntamente com diretoras, agradecendo as homenagens.
Antonio Duarte - SINTE e VALDO - Presidente da Câmara
 
 Professores/as: Lene Rosa e Francinaldo Soares, ambos ladeados pela mesa do evento, recebendo seus respectivos diplomas, ocasião em também receberam os diplomas da Escola Estadual ALBERTO MARANHÃO
Professora e poetiza, ILVAITA recebendo diploma das mãos do presidente da Câmara, VALDO SALÚ
 
 Professor, FRANCINALDO SOARES, recebendo Diploma das mãos do Comandante do 8º BPM, Ten Cel, GENILTON TAVARES
 Professor, MIGUEL ROSA - Diretor da 3ª DIRED, recebendo diploma das mãos de RICARDO MELO e em seguida ladeados pelas autoridades da mesa.

 Miguel Rosa agradecendo a homenagem e aproveita para fazer um balanço de sua gestão frente a 3ª -DIRED - NOVA CRUZ
 Professor e poeta, ANTONIO BARBOSA, recebe das mãos do Ten Cel TAVARES seu diploma de Honra ao Mérito
 STRAF E DIRETORES POUSANDO PARA AS FOTOS APÓS RECEBEREM OS DIPLOMAS 
DE HONRA AO MÉRITO
 Professor de capoeira e presidente do CBV - Capoeira Boa Vontade - Nova Cruz, recebe das mãos de Valdo Salú o Diploma
 Marlene Malaquias, presidente da APAE - Nova Cruz, recebendo das mãos do Ten. Cel. Tavares os respectivos diplomas.

 Presidente do CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS elogia os jovens talentosos: Diego Ramos (cantor) e Raphael (desenhista ), na entrega dos diplomas de ambos


 Canto do Hino Nacional
Apresentações culturais: Capoeira BOA VONTADE e Grupo de Dança da E. E. ALBERTO 
MARANHÃO

No final do evento, DIEGO RAMOS fechou com chave de ouro a II NOITE DAS HOMENAGENS, promovida pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

Ontem (30) no aniversário de 9 anos do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN, realizou sua II Noite das HOMENAGENS no Plenário da Câmara Municipal de Nova Cruz/RN, homenagens feitas a várias personalidades, como jovens talentosos, professores, dirigentes e políticos.

São formas de agradecer e reconhecer os méritos destes personagens muitas vezes no anonimato e que de forma direta ou indiretamente promovem em si o seu potencial artístico, dedicação e compromisso com a mesma; Pessoas que amam a cultura, seja na musica, seja na arte, na dança, enfim, fazem a cultura a sua arte de vida.

Por isso em seus 9 anos de existência o CPC;RN os homenageia em uma forma simples, mas tendo em mente do seu dever cumprindo, pois são esses os principais compromissos do CPC;RN com a cultura do seu estado e evidentemente com o seu país;

Lista dos HOMENAGEADOS
01-) JOSÉ EVALDO BARBOSA, Presidente da Câmara de Nova Cruz e a Câmara Municipal);
02-) Prefeito de Nova Cruz, TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO;
03-) RICARDO MARQUES DE MELO;
04-) Ten. Cel. GENILTON TAVARES (Comandante do 8º BPM – Nova Cruz/RN);
05-) E. E. ROSA PIGNATARO E SEUS RESPECTIVOS DIRETORES: SEVERINO GEORGE DOMINGOS DA SILVA e JOSÉ LEÃO MARTINS JÚNIOR, respectivamente, Diretor e Vice Diretor;
06-) ILVAITA MARIA COSTA (Professora e artista cultural);
07-) E. E. ALBERTO MARANHÃO E SEU DIRETOR, PROFESSOR,  MATIAS FRANCISCO DA COSTA JUNIOR; (Obs. Prof. Francinaldo Soares, representando-os);
08-) Professor MIGUEL ROSA FILHO (Diretor da 3ª DIRED);
09-) Professores/as, FRANCINALDO SOARES e sua esposa, professora LENE ROSA GOMES SOARES;
10-) YARA VITÓRIA DOS SANTOS COSTA – Presidenta da UEE/RN (União Estadual dos Estudantes – De Nível Superior);
11-) ANTÔNIO BARBOSA (Sindicalista, professor e POETA NOVACRUZENSE);
12-) JOÃO LEONEL DE ALBUQUERQUE PONTES , Gerente do Escritório do SEBRAE – Nova Cruz);
13-) SINTE – REGIONAL DE NOVA CRUZ e o Coordenador, professor ANTONIO DUARTE SILVA;
14-) STRAF – NOVA CRUZ (Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais e Agricultura Familiar), juntamente com seu presidente,
EDMILSON GOMES DA SILVA e MARIA DANIELE DE ARAÚJO ADELINO, Diretora Financeira do STRAF;
15-) GRUPO DE CAPOEIRA BOA VONTADE – NOVA CRUZ E GERALDO GOMES DOS SANTOS PRESIDENTE DO GCBV – NOVA CRUZ/RN;
16-) ROGÉRIO FELIPE DE LIMA, Secretário Municipal de Educação e Cultura do Município de Nova Cruz/RN;
17-) A APAE – NOVA CRUZ E SUA PRESIDENTE, MARLENE MALAQUIAS DOS SANTOS;
18-) AFRANIO PATRÍCIO DE OLIVEIRA, (Coordenador da Casa de Cultura de Nova Cruz/RN);
19-) RAPHAEL PINHEIRO FELIPE – ARTISTA DESENHISTA REALISTA e;
20-) DIEGO RAMOS DE OLIVEIRA – JOVEM CANTOR DA MPB
Obs. Os homenageados, desembargador, Dr. VIVALDO OTÁVIO PINHEIRO; Pe AERTON SALES DA CUNHA, APURN e seu presidente JOSÉ MELO receberam as homenagens antecipadas em virtude de compromissos já pré assumidos posteriormente ao evento.

AGRADECIMENTOS FINAIS

Nossos agradecimentos aos HOMENAGEADOS, familiares e a sociedade presentes a esta solenidade e agradecimentos aos de instituições pelos apoios a nossa instituição CENTRO POTIGUAR DE CULTURA – CPC/RN, aproveitando também para conclama-los para que juntos possamos fazer cada vez mais pela nossa cultura potiguar, principalmente na defesa e resgate das nossas tradições locais, regionais e brasileira e identificando novos talentos! 

EDUARDO VASCONCELOS – Presidente do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN

Desembargador, DR VIVALDO OTÁVIO PINHEIRO, justifica a ausência e agradece a honraria, enviando ofício ao CENTRO POTIGUAR DE CULTURA, que segue abaixo:


Câmara Cascudo: Descobridor do Brasil

Dentre os tantos que se dedicaram a estudar o povo brasileiro, gosto de destacar três nomes, que deram gigantescas contribuições para entendermos a história e a formação do nosso povo, e que colocaram esse povo como centro das suas preocupações.
Por Joan Edesson*
Ilustração: Jô de Oliveira
O primeiro desses estudiosos é o cearense João Capistrano de Abreu, responsável por introduzir o povo na nossa historiografia, que até ele se resumia aos grandes feitos das elites, das classes dominantes. O segundo é o mineiro Darcy Ribeiro, que compreendeu a unidade do povo brasileiro estudando a sua diversidade. Povo uno e único, com uma complexa e rica diversidade, na formulação dialética do mestre Darcy. O terceiro é o potiguar Luís da Câmara Cascudo, o que talvez mais fundo mergulhou no Brasil para conhecer os brasileiros.
Três mestres sertanejos, já que o mineiro Darcy nasceu em Montes Claros, no norte de Minas, sertão do polígono das secas. Se devemos a Capistrano o pioneirismo no trato do povo como protagonista da história brasileira, devemos a Darcy a compreensão da nossa unidade. Mas foi Cascudo aquele que, léguas adiante de todos, melhor compreendeu o nosso povo, o brasileiro que ele dizia ser o melhor produto do Brasil.
O provinciano incurável que se recusava a deixar o Rio Grande do Norte, pois “alguém deveria ficar estudando o material economicamente inútil para poder informar dos fatos distantes na hora sugestiva da necessidade”, escreveu 150 livros, 300 artigos e 1.500 cartas. Era um escritor compulsivo, voluptuoso, um homem que paria a palavra. Só é possível entender tal voluptuosidade literária buscando as motivações de Cascudo para escrever tanto e sobre tantas coisas:
“Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivências dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações. Confidências que hoje não têm preço. Percepção medular da contemporaneidade.”
Cascudo buscou incansavelmente a história de todas as coisas do campo e da cidade, como dizia. Alcançou muita coisa, mas tanta, que o poeta Patativa do Assaré, sabiamente, afirmou que “não há em nosso universo/ quem possa dizer em verso/ o que ele em prosa escreveu”.
Cascudo vaquejou a memória dos “brasis” escondidos dentro do grande Brasil, e de lá voltou com o mais completo panorama que um único homem traçou sobre o nosso povo. Seu Dicionário do Folclore Brasileiro, sozinho, já valeria por uma existência. Sua História da alimentação no Brasil, se fosse sua única obra, já bastaria para imortalizá-lo. Quando foi a África, para pesquisar sobre as origens da nossa alimentação, um jornalista indagou-lhe sobre o motivo de sua presença ali. A resposta do mestre veio carregada de poesia: “Vim ver o sol se pondo no mar”.
Creio que o grande mérito de Cascudo foi exatamente o de conseguir uma abrangência tal nos seus estudos sobre o povo brasileiro, que pouquíssimos aspectos foram deixados de fora. Da rede de dormir aos jangadeiros, vaqueiros, cantadores, passando pelos mitos, superstições, costumes, até as tradições da pecuária e os contos populares trazidos de Portugal, quase nada escapou ao olhar arguto do mestre.
Seu interesse não esbarrou apenas no “folclore”, como por vezes se cai na tentação de reduzir a sua obra. Aliás, aos que o tratavam como “folclorista”, com certo reducionismo, com certo menoscabo, Cascudo deu uma resposta deliciosa: “Faço questão de ser tratado por esse vocábulo que tanto amei: professor. Os jornais, na melhor ou na pior das intenções, me chamam folclorista. Folclorista é a puta que os pariu”.
Cascudo estudou os mais variados aspectos da nossa história, as contribuições portuguesa, holandesa, francesa, africana, indígena. Estudou sobre a presença de mouros e judeus na nossa cultura, escreveu sobre Dante Alighieri e a tradição da nossa cultura popular, pesquisou e escreveu sobre a cachaça, o açúcar, foi poeta e crítico literário.
Estudou sobre a religião, preocupado em descobrir como o povo ressignificava os ensinamentos religiosos, tanto nas práticas oficiais quanto nas manifestações religiosas populares, nos oratórios das camarinhas e nas procissões, nos cultos públicos e nos terreiros escondidos.
Cascudo estudou os nossos gestos, nossa forma de olhar, o comportamento do nosso corpo, como elementos da nossa identidade cultural e do nosso dizer, da nossa afirmação cultural. Para os apreciadores da famosa “água que passarinho não bebe” Cascudo escreveu um Prelúdio da cachaça, pesquisa minuciosa, saborosa como tudo o que o mestre fazia.
Cascudo foi, sem dúvida, o descobridor do Brasil. Poucos conseguiram, como ele, se aproximar daquilo que poderíamos chamar de “alma” brasileira. Alma não em um sentido subjetivo e metafísico, mas como a soma dos elementos constitutivos da nossa cultura mestiça e das nossas tradições forjadas num cadinho de múltiplas influências. Essas múltiplas influências, forjadas nesse caldeirão de alquimia chamado Brasil, deram origem ao povo uno de que nos falava Darcy Ribeiro.
Pois foi esse povo uno o único objeto de estudo de Câmara Cascudo. Sem sair do Rio Grande do Norte, sem jamais se afastar da sua terra Natal (com trocadilho e tudo), Cascudo estudou e descobriu os inúmeros brasis que formam o nosso país. Com tanto amor pelo povo, não soa estranha a sua afirmação de que o melhor produto do Brasil é o brasileiro. Plenamente convencido disso, Cascudo dedicou sua vida ao estudo e ao entendimento desse povo.
*Joan Edesson de Oliveira é educador, Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.