A OMS esta semana vem alertando o aumento do número de mortes pela covid 19, principalmente na Europa, atingindo um acréscimo de vítimas em 5% (cinco por cento), quando se espera um menor número em face do grau de desenvolvimento dos países do velho continente. Nas Américas o número de óbitos caiu para 3% (três por cento). No Brasil em números absolutos já ultrapassamos a marca de seiscentos mil mortes e no Rio Grande do Norte foi vencida a marca de sete mil mortes.
A situação de ficar em casa, de preservação dos idosos tem sido bastante oneroso, principalmente do ponto de vista humano. A preservação que os seres humanos devem ter é incontestável, mas após praticamente dois anos, a vacinação com duas doses, a busca por atividades e pela vida regular de outrora consiste em um verdadeiro óbice, poucos mais conscientes e ciosos que mantém uma reserva e guarda mais permanente.
Os eventos estão por toda parte, festas de lazer, feiras sociais e econômicas que arrastam multidões, retorno as aulas presenciais, shows, esporte com presença de público, volta do turismo regional, nacional e novos voos internacionais retomam a economia e o relacionamento humano, a inclusão social e o exercício da cidadania e a aparente normalidade. Os mais reservados começam relaxar as medidas.
O covid 19 infelicitou muitas famílias e seus amigos. Aqui no Potiguar Notícias levou o patrono, o jornalista Pinto Júnior em plena capacidade para a vida. Deixou sequelas de toda natureza para os curados em toda parte. Não há ninguém que não conheça famílias enlutadas. O período foi traumático, embora se reconheça a solidariedade revelada em todas as partes e segmentos.
As novas mídias sociais contribuíram para minorar o isolamento social, quantas “lives” foram possíveis de serem realizadas. A comunicação melhorou, embora os embates que aconteceram e as disputas políticas manifestadas foram de certa maneira torrenciais. Alguns segmentos econômicos foram atingidos de cheio com fechamentos e diminuição dos negócios e outros precisarão ser reformulados por completo.
Um ponto negativo e agora rejeitado pela sociedade, quando o contexto está mais esclarecido, foi o “negacionismo”. Aqueles que trabalharam na contramão da ciência e foram inclusive contra a vacinação causando preocupações e temores na população, pois ainda há pessoas desavisadas que não querem tomar as vacinas que foram arduamente trabalhadas e que não atingiram a perfeição em face da urgência que o caso requeria.
O alerta da OMS deve pautar atitudes dos agentes políticos, da sociedade e a cidadania ficando atentos de olhos abertos, tomar precauções, usar máscaras, utilizar o álcool gel, evitar ao máximo as concentrações e as atividades desnecessárias. Não desmontar abruptamente os leitos e aparelhos necessários para enfrentamento do coronavirus.
Aos sobreviventes é tempo de retomada, da volta do melhor, o convívio humano, que seja mais solidário, com uma nova realidade, das perdas humanas, mas, é preciso seguir em frente com esperanças renovadas, acreditando na evolução da ciência, do legado humano construído por gerações, sabendo se adequar com muito capacidade para o diálogo e respeito a diversidade, sem esquecer do alerta da OMS e tomar as precauções devidas.
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