"Nós, jovens
estudantes, temos o DNA da rebeldia e precisamos entender que isso precisa ser
visto nas urnas”.
A importância do voto do jovem e o aumento da sua presença na política do país sempre foi uma das bandeiras da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Mas segundo dados do TSE, a procura dos adolescentes para tirar o documento caiu, em média, quase 30% em todo o país em comparação à eleição de 2014. Para conversar com os estudantes sobre a necessidade de ser o agente de seu próprio futuro, a entidade retomou a campanha histórica Se Liga 16, mas com uma diferença – o nome mudou para SE LIGA HEIN! A ideia é aproveitar um bordão bem conhecido da internet, que não sai da boca dos estudantes do Brasil.
“Muitos estudantes não sabem, mas em 1988, durante as discussões da Assembleia Constituinte, a UBES lutou e conquistou o voto facultativo para os jovens de 16 e 17 anos já nas eleições. Esses mesmos estudantes secundaristas “cara-pintadas” foram os principais personagens da campanha “Fora Collor!”, que em 1992 arrastaram multidões pelo país após o presidente Fernando Collor de Mello se envolver em escândalos de corrupção. E a volta do nosso protagonismo nunca se fez mais urgente”, explica Rozana Barroso, presidenta da entidade.
A campanha Se Liga Hein! é baseada em ações dos Grêmios Estudantis dentro das escolas, panfletagem e informações nas mídias sociais. A ideia é disponibilizar as informações, principalmente que hoje se pode tirar o título de eleitor online:
“Desde 1988 a UBES sempre incentivou os estudantes a participarem das decisões políticas de nosso país. É fundamental que estejamos presentes nas eleições assim como em candidaturas. Nós, jovens estudantes, temos o DNA da rebeldia e precisamos entender que isso precisa ser visto nas urnas”
A entidade reforça para os estudantes que só com a sua participação será possível ver e viver uma real mudança no Brasil. “É por meio das leis construídas no Congresso que podemos garantir nossos direitos, como uma educação de qualidade e mais igualitária para todos. É só pelo nosso voto que poderemos ver novamente um Enem mais justo, uma escola mais inclusiva e ter cada vez mais brasileiros na Universidade”, finaliza Rozana.
Fonte; UBES
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